A exportação de carne suína do Brasil somou 112,8 mil toneladas em agosto, maior patamar mensal de 2023, ainda que tenha caído na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando os embarques brasileiros do produto foram recordes, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) nesta segunda-feira.
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No comparativo com agosto de 2022, houve uma retração de 3,1%, mas esta queda em relação ao ano passado é uma exceção nos dados mensais da ABPA de 2023, que registram aumentos em todos os meses.
Com a demanda firme da China e também vendas para novos mercados, a média mensal das exportações de carne suína superou o patamar de 100 mil toneladas no acumulado deste ano, algo inédito.
“Melhor resultado da série mensal de 2023, o mês de agosto estabelece um novo patamar nas exportações de carne suína, pela primeira vez acima das 100 mil toneladas”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.
Segundo ele, outro ponto marcante do mês foi o desempenho registrado pelo México, mercado recentemente aberto e que já figura entre os dez principais destinos das exportações do setor.
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A receita das exportações de agosto alcançou 253,1 milhões de dólares, número 5,9% menor que o total registrado em igual mês de 2022.
No acumulado do ano até agosto, as vendas internacionais de carne suína chegam a 807 mil toneladas, número 11,8% superior, o que reforça a expectativa de recorde para 2023, segundo a ABPA.
Em receita, a alta acumulada é de 19,2%, com 1,916 bilhão de dólares em 2023.
Entre os principais destinos das exportações em 2023, a China segue na liderança, com 282,9 mil toneladas, volume 4,5% superior ao registrado em 2022.
“A China continua sendo o principal mercado para os exportadores brasileiros, porém temos visto neste ano a presença cada vez maior de novos mercados com volumes relevantes e também de alto valor agregado”, disse o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua.
Após a China, aparecem Filipinas e Hong Kong, ambos com 78 mil toneladas no acumulado do ano (+26,4% no caso de Filipinas e +17,7% para Hong Kong), e o Chile, com 56,6 mil toneladas (+73,7%).
Em breve, a ABPA projeta os primeiros embarques para o recém aberto mercado da República Dominicana.
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