O tabagismo é fator de risco para diversos tipos de câncer. Falamos bastante sobre este tema neste Agosto Branco, mês dedicado à conscientização sobre o câncer de pulmão, um dos mais incidentes em nosso país.
Mas também nos tumores de bexiga, por exemplo, é o principal responsável por cerca de 80% dos casos da doença.
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Além do cigarro, a obesidade, a exposição a alguns agentes tóxicos, pouca hidratação e a exposição prévia a alguns medicamentos ou a radioterapia podem contribuir para o desenvolvimento deste tipo de câncer.
O que é o câncer de bexiga
Esta neoplasia tem origem na parte interna da bexiga, chamada mucosa. É a mesma estrutura que reveste a pelve renal – que é o começo do caminho da urina, o ureter (que comunica a pelve com a bexiga) e a uretra que é a parte final.
Portanto, o câncer do sistema urotelial – e a bexiga está incluída nele – engloba os tumores de todo o sistema, cujo tipo mais comum recebe o nome de carcinoma de células transicionais ou de transição.
O câncer de bexiga acomete por volta de meio milhão de pessoas no mundo inteiro. No Brasil, o INCA (Instituto Nacional de Câncer) estima 11.370 casos da doença a cada ano do triênio 2023-2025.
Trata-se do nono tipo de tumor mais comum no homem, sendo menos frequente nas mulheres. Mas, ainda assim, é bastante comum e seus sinais merecem atenção.
Sangue na urina, dor e necessidade frequente de urinar podem ser sinais de alerta de diferentes doenças do aparelho urinário, inclusive do câncer de bexiga.
Conhecer os fatores de risco e os sinais são formas de termos o diagnóstico precoce. Se tiver algum sintoma, procure seu médico.
Fernando Maluf é cofundador do Instituto Vencer o Câncer e professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.
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