Pré-mercado: arcabouço fiscal e petróleo

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Bom dia! Estamos na terça-feira, 22 de agosto.

Cenários

O noticiário doméstico segue fraco em termos econômicos, com o mercado à espera da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) 15, na quinta-feira. Enquanto isso, as atenções se voltam para o cenário político. O relator do projeto do arcabouço fiscal, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), afirmou que a peça pode ser votada ainda nesta terça-feira (22) ou na quarta-feira (23).

No mercado internacional, o petróleo segue estendendo as perdas na semana passada, mostrando a preocupação com a economia na China. Na manhã desta terça-feira, os contratos futuros para outubro do barril do óleo do tipo WTI, referência para o mercado americano, estão caindo 0,36%, para US$ 79,83. Os preços estão abaixo do “nível psicológico” de US$ 80 por barril. Já o petróleo do tipo Brent, referência para o mercado europeu e para a Petrobras, recuava 0,44% para US$ 84,09.

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Perspectivas

No cenário doméstico, Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, avalia que a aprovação do projeto do arcabouço fiscal é fundamental para que o Orçamento de 2024, que precisa ser entregue até o dia 31 de agosto, seja coerente com a realidade fiscal brasileira. No entanto, para além da aprovação das regras, o governo foca em um aditivo aprovado no Senado para cumprir o orçamento do ano que vem, incluindo as despesas condicionadas.

No caso do petróleo, a queda dos preços é provocada pela expectativa de desaceleração do crescimento chinês. A China é o maior importador de petróleo do mundo, e a diminuição de sua participação no mercado tem impactos profundos sobre os preços e a inflação global.

Indicadores

Brasil

Arrecadação federal (jul)
Esperado: R$ 203,56 bilhões
Anterior: R$ 180,48 bilhões

Estados Unidos

Venda de casas usadas (jul)
Esperado: 4,15 milhões
Anterior: 4,16 milhões

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