Braé: cosméticos à brasileira para concorrer com Wella e L’Oreal

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Hoje, os produtos da Braé estão presentes em 25 mil salões e 5 mil lojas de cosméticos, além das quatro unidades físicas próprias da marca, localizadas no Rio de Janeiro

Beleza é uma questão muito importante para os brasileiros. Não é para menos que o país é o quarto maior mercado de cuidados pessoais do mundo, de acordo com a Euromonitor International. A Braé, empresa brasileira de cosméticos de alta performance, está batalhando com gigantes como Wella e L’Oreal por uma fatia desse bolo e prevê faturar R$ 200 milhões neste ano e chegar a R$ 1 bilhão em cinco anos.

A empresa nasceu em 2015 para sanar os problemas das mulheres que queriam descolorir o cabelo de forma saudável, mas não conseguiam. Na época, existia um produto muito famoso nos Estados Unidos que tinha essa função de proteger os fios e foi nisso que Renato Antunes, CEO e fundador da Braé, se inspirou para criar a marca. Sua estratégia foi correr atrás dos profissionais da área, oferecendo o produto para teste. Em pouco tempo, os cabeleireiros mais famosos do país começaram a divulgar a linha de forma orgânica em suas redes sociais.

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O projeto foi um sucesso. Até 2017, a marca era 100% focada no produto de proteção capilar. Hoje, o portfólio já conta com mais de 104 produtos. “No início, os nossos produtos eram focados no uso profissional de cabeleireiros. Em pouco tempo, as clientes já queriam levar para casa o produto usado nos estabelecimentos e foi assim que decidimos lançar a linha home care, o primeiro produto realmente focado para o varejo”, explica Antunes.

O CEO conta que o processo de criação dos produtos é bastante demorado e custoso, mas de propósito. “Nós desenvolvemos as fórmulas, levamos para os nossos cabeleireiros parceiros, que dão um feedback sobre o que precisa ajustar. Esse processo de ajuste dura em torno de seis meses”, afirma Antunes. “Depois, nós distribuímos o produto no mercado, para mais uns 50 profissionais, e só depois dessa aprovação que a fórmula sai para o consumidor final.”

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Esse processo custa em torno de R$ 10 milhões, dependendo do tamanho do lançamento. Só para a aprovação do produto, a empresa pode gastar em torno de R$ 1 milhão.

Hoje, os produtos da Braé estão presentes em 25 mil salões e 5 mil lojas de cosméticos, além das quatro unidades físicas próprias da marca, localizadas no Rio de Janeiro. No exterior, a empresa apostou em salões de beleza nos Estados Unidos, que buscam levar a experiência do cabelo brasileiro para outras culturas.

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Para um futuro próximo, a Braé deve apostar na diversificação do seu mix de produtos, saindo apenas da área de cuidado para o cabelo e se aventurando em outros segmentos da beleza como skincare, conta Antunes sem dar muitos detalhes. Além disso, o CEO espera expandir o número de lojas e desenvolver um plano de franquias.

A marca, que também vende também vende os seus produtos nos Estados Unidos, pensa também em reforçar o seu mercado lá fora. Hoje, o consumo internacional representa 20% das vendas da marca.

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