O grupo Inpasa anunciou nesta quarta-feira (2) que investirá R$ 1,2 bilhão na construção de uma usina de etanol de milho em Sidrolândia (MS), à medida que o cereal ganha cada vez mais importância no país como matéria-prima do biocombustível.
A companhia brasileira, tida como a maior processadora de milho em etanol da América Latina, terá assim uma segunda unidade produtora em Mato Grosso do Sul, uma vez que já atua em Dourados.
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Além disso, também opera com duas usinas em Mato Grosso (Sinop e Nova Mutum), além de outras duas unidades no Paraguai (Nova Esperança e San Pedro).
Na unidade de Sidrolândia, a novidade será a transformação também de sorgo em biocombustível, destacou a companhia, em referência ao uso de mais um produto agrícola com matéria-prima. A usina deverá começar a operar no segundo trimestre de 2024.
“Nossa nova planta, a quarta do grupo no Brasil, vem ao encontro com a otimização do potencial agrícola brasileiro, fomentando cada vez mais o aumento da produção por unidade de área, potencializando alternativas de cultivo de segunda e terceira safras…”, disse o vice-presidente da Inpasa, Rafael Augusto Ranzolin, em nota nesta quarta-feira (2).
Assim como nas demais plantas do grupo, a unidade inicia as obras em Mato Grosso do Sul com perspectiva de ampliação. Para a construção, a Inpasa disse que contou com a política de incentivo do governo do Estado.
Atualmente, a Inpasa processa 7,5 milhões de toneladas de milho ao ano, para uma produção de 3,5 bilhões de litros ao ano de etanol, 1,8 milhão de toneladas ao ano de DDGS (sigla em inglês para grãos secos de destilaria, produto usado na ração animal), além de 180 mil toneladas ao ano de óleo prêmio e 1.417 GWh de energia elétrica ao ano.
Em nota separada, o presidente-executivo da Unem (União Nacional do Etanol de Milho), Guilherme Nolasco, disse que o anúncio integra uma agenda nacional para colocar o etanol como protagonista da transição energética no país, “unindo desenvolvimento socioeconômico com compromisso ambiental”.
“O Brasil possui um grande potencial energético que atende às demandas ambientais e políticas de descarbonização e, ao mesmo tempo, atua como propulsor de uma cadeia produtiva que ativa toda uma economia circular, gerando renda, emprego e desenvolvimento social”, disse.
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