Ibovespa recua com queda de 2,10% da Petrobras; Sabesp lidera baixas

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Nesta terça-feira (1), o Ibovespa caiu 0,66% e fechou a 121.134,58 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 21,32 bilhões. Entre as maiores quedas, a Petrobras (PETR3) recuou 2,10% a R$ 34,05 após alta de 4,5% na véspera, com a queda dos preços do petróleo no exterior corroborando o ajuste. A petroleira também vai divulgar, na próxima sexta-feira (4), os seus resultados financeiros do segundo trimestre.

O mercado operou cauteloso antes da decisão de política monetária do Copom (Comitê de Política Monetária) que ocorrerá após o fechamento de quarta-feira (2), e provavelmente marcará o início do ciclo de flexibilização na política monetária. As expectativas são de uma redução de 0.25 ponto porcentual na taxa Selic, atualmente em 13,75% ao ano.

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Destaques do dia

Liderando as quedas, as ações da Sabesp (SBSP3) caíram 4,13% a R$ 55,70, quebrando uma série de sete altas, em que acumulou um avanço de quase 8%. Na segunda-feira (31) à noite, o governo de São Paulo anunciou que seguirá com o processo de privatização da companhia por meio de um modelo que envolverá um “follow-on” (oferta pública de ações) da empresa.

Segundo Fábio Louzada, economista do Eu me banco: “a Sabesp foi a principal queda do Ibovespa depois que o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, anunciou que a companhia deve ser privatizada via follow-on, em que a participação do governo será diluída. Sempre que há uma oferta pública, as ações chegam para venda em preço mais baixo”.

Na ponta positiva, o Iguatemi (IGTI11) e a Magazine Luiza (MGLU3) subiram, respectivamente, 2,47% a R$ 22,42 e 2,39% a R$ 3,43.

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No exterior

Nos Estados Unidos, os índices S&P 500 e Nasdaq recuaram 0,27% e 0,43% com os investidores avaliando balanços mistos das empresas do setor ​​farmacêutico MSD e Pfizer, digerindo ainda dados que mostraram que a atividade manufatureira nos EUA desacelerou mais do que o esperado em julho. O índice Dow Jones subiu 0,20%.

Na Europa, os mercados acionários caíram, com o índice alemão DAX recuando de máximas recordes após a contração da atividade industrial na zona do euro, China e Estados Unidos ressaltar riscos crescentes para a economia global decorrentes do aumento das taxas de juros.

(Com Reuters)

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