As concessões de empréstimos no Brasil aumentaram 2,8% em junho na comparação com o mês anterior, informou o Banco Central nesta quinta-feira, com o estoque total de crédito avançando 0,1% no período, a R$ 5,402 trilhões.
Esse desempenho foi influenciado principalmente pelo crescimento de 1,0% no crédito destinado às empresas, enquanto o crédito às famílias diminuiu 0,4% no mês.
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No mês, as concessões de financiamentos com recursos livres, nos quais as condições dos empréstimos são livremente negociadas entre bancos e tomadores, avançaram 2,0% em relação ao mês anterior. Para as operações com recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve alta de 11,0% no período.
No mês, a inadimplência no segmento de recursos livres, ficou em 4,9%, repetindo a taxa de maio.
Já as taxas bancárias médias recuaram em junho. Os juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre ficaram em 44,6%, uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao mês anterior. Nos recursos direcionados, houve recuo de 0,4 ponto no mês, a 12,0%.
O spread bancário, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente, caiu para 33,1 pontos percentuais nos recursos livres, contra 33,3 pontos no mês anterior.
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