Os benefícios para a saúde do coração de praticar 150 minutos de exercícios por semana são os mesmos independentemente de como eles são distribuídas ao longo dos dias, sugere um novo estudo. Isso significa que os “guerreiros de fim de semana”, que se exercitam por um longo período apenas uma ou duas vezes por semana, têm os mesmos benefícios que alguém que pratica exercícios em períodos mais curtos, mas com maior frequência.

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O estudo, divulgado na última terça-feira (18), analisou 89.500 pessoas com uma média de idade de 62 anos e as dividiu em três grupos: guerreiros de fim de semana, praticantes regulares e quem não pratica exercícios. Mais da metade das pessoas foi classificada como guerreiros de fim de semana, ou seja, que fazem os recomendados 150 minutos de atividade física moderada a intensa em apenas um ou dois dias por semana.

Os pesquisadores do Massachusetts General Hospital descobriram que essas pessoas apresentavam o mesmo menor risco de fibrilação atrial, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e derrame em comparação aos que distribuíam a mesma quantidade de exercício uniformemente em quatro a sete dias por semana.

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Embora pesquisas anteriores tenham indicado que os guerreiros de fim de semana eram mais propensos a lesões nos ombros e cotovelos por não condicionarem regularmente os músculos, os pesquisadores de Boston afirmaram que ambos os grupos ativos viram um risco similarmente menor de condições musculoesqueléticas.

Outras visões

O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido recomenda 150 minutos de atividade física moderada a vigorosa distribuídos “uniformemente ao longo de 4 a 5 dias por semana, ou todos os dias”. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos também recomenda 150 minutos de atividade física de intensidade moderada, com dois dias de atividade de fortalecimento muscular, mas não especifica quando ela deve ser realizada. Os benefícios do exercício regular, destacados pelo CDC, incluem melhor sono, pressão arterial mais baixa, menor risco de certos tipos de câncer, menos ansiedade e redução do risco de desenvolver demência ou depressão.

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