A Weg teve lucro líquido de R$ 1,37 bilhão no segundo trimestre, alta de 50% sobre o desempenho de um ano antes, impulsionada por redução de pressão de custos com matérias-primas como cobre e aço e demanda positiva nas regiões onde atua, afirmou a fabricante de motores elétricos e tintas industriais nesta quarta-feira (19).
A companhia que tem atuação na América do Norte, Europa e Ásia, além do Brasil, teve geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,83 bilhão, avanço anual de 46%. A margem cresceu de 17,5% para 22,4%.
A empresa teve alta de 13,7% na receita líquida, para R$ 8,17 bilhões, praticamente em linha com os R$ 8,13 bilhões esperados por analistas, segundo dados da Refinitiv.
A Weg anunciou ainda dividendos intermediários de R$ 609,3 milhões e um programa de recompra envolvendo até 1 milhão de ações.
A companhia afirmou que no Brasil seguiu vendo “boa atividade industrial, com demanda positiva por produtos de ciclo curto” e continuidade do “bom desempenho para equipamentos de ciclo longo”, embora, na véspera, a associação que representa siderúrgicas do país, Aço Brasil, voltou a cortar previsões para o 2023, citando baixa demanda pela liga.
No exterior, a Weg citou que a “demanda industrial global continua positiva para os principais produtos e soluções da companhia” e que “equipamentos de ciclo longo apresentaram resultados consistentes, reflexo da carteira de pedidos construída nos últimos trimestres”.
A Weg terminou junho com R$ 2,46 bilhões em caixa líquido, avanço sobre R$ 1,43 bilhão do final do ano passado.
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