As ações europeias caíram nesta segunda-feira (17), com o grupo de luxo Richemont liderando as perdas entre as empresas de luxo devido a um crescimento mais fraco do que o esperado das vendas orgânicas e com o crescimento frágil da China levantando preocupações sobre a demanda da segunda maior economia do mundo.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,63%, a 457,92 pontos, com os gigantes do luxo liderando as pressão de venda.
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As ações da segunda maior empresa de luxo do mundo, a Richemont, despencaram 10,4%, marcando a queda percentual mais acentuada em um dia em mais de um ano, depois que a fraqueza nas Américas pesou sobre o crescimento orgânico das vendas no primeiro trimestre.
Ações de outros gigantes do luxo, como LVMH, que é a empresa mais valiosa da Europa, Hermès e Kering, perderam entre 1% e 4,2%.
O índice de bens pessoais e domésticos, que abriga empresas de luxo, teve a maior queda entre os setores, de 2,6%.
Prejudicando ainda mais o sentimento nesta segunda-feira (17), dados sinalizaram que a economia da China cresceu em um ritmo frágil no segundo trimestre devido à demanda mais fraca, aumentando a pressão sobre as autoridades para adotar mais medidas de estímulos.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,38%, a 7.406,42 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,23%, a 16.068,65 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,12%, a 7.291,66 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,19%, a 28.608,54 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 ficou estável, a 9.438,00 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,49%, a 6.016,69 pontos.
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