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Cenários
Na quinta-feira (13) o dólar voltou a cair e fechou em R$ 4,79, um dos níveis mais baixos do ano e a menor cotação desde os R$ 4,77 desde o dia 22 de abril. O que derrubou as cotações da moeda americana foi mais um índice de inflação em baixa nos Estados Unidos.
O índice de preços ao produtor (Producer Price Index, PPI) variou 0,1% em junho, abaixo dos 0,2% esperados. Em 12 meses, a variação também foi de 0,1%, ante expectativas de 0,4%.
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Perspectivas
O PPI em baixa, assim como a inflação no varejo (Consumer Price Index, CPI), divulgado na quarta-feira (12) mostram que a alta de preços nos Estados Unidos parece estar desacelerando, apesar da resiliência do mercado de trabalho. Isso é uma boa notícia para os investidores em renda variável, pois pode indicar que haverá poucas elevações adicionais nos juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano.
Com juros nos Estados Unidos subindo menos, o mercado tende a antecipar uma redução na demanda por dólares. Como os investimentos em dólar ficam um pouco menos atrativos, os investidores passam a buscar alternativas mais rentáveis em outras moedas. Isso inclui o real brasileiro. A expectativa de uma oferta maior de dólares vindo para o mercado local reduz a cotação da moeda americana. E novos indicadores nesse sentido podem reforçar a trajetória de baixa do dólar.
Indicadores
Brasil
Venda no varejo (mai)
Esperado: 0,0%
Anterior: 0,1%
Vendas no varejo (12m)
Esperado: 2,0%
Anterior: 0,5%
Estados Unidos
Sem indicadores relevantes
O post Pré-Mercado: por que o dólar pode seguir em baixa apareceu primeiro em Forbes Brasil.