A água nos oceanos da Terra pode ter sido entregue à Terra por meio de ataques de asteroides.
A Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e outros órgãos têm por décadas o objetivo de descobrir e catalogar todos os asteroides próximos da Terra (NEAs) que representam uma ameaça existencial para os seres humanos (e outras espécies).
Dados recentes da ESA mostram que esse objetivo foi quase alcançado com mais de 95% do número esperado dos chamados asteroides “assassinos de planetas” com mais de um quilômetro de diâmetro agora conhecidos. Mas é uma história muito diferente para rochas espaciais menores e muito mais abundantes que podem não acabar com tudo, mas ainda podem arrasar com uma grande cidade em um cenário de impacto direto.
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“Muitos asteroides assassinos de cidades em potencial ainda não foram descobertos na população da NEA”, Seth Jacobson, professor de ciência planetária da Michigan State University.
Os astrônomos esperam que haja algo como 30.000 NEAs entre 100 e 300 metros de diâmetro que possam se enquadrar nessa categoria. Até agora, cerca de 7.000 asteroides desse tamanho foram encontrados perto da Terra, o que significa que mais de 75% ainda não foram descobertos enquanto orbitam o sol, talvez entrando e saindo do caminho do nosso planeta.
A ESA também estima que mais de 600 NEAs, ainda maiores, entre 300 e 1.000 metros, se escondem sem serem descobertos.
Mas os assassinos de cidades e os assassinos de planetas são apenas os maiores asteroides próximos à Terra que existem. Eles estão longe da maioria.
Os números mais recentes da ESA sugerem que pode haver um milhão de asteroides próximos entre 30 e 100 metros de diâmetro, e mais de 98% deles permanecem desconhecidos.
Parece que somos impactados por um desses asteroides cerca de uma vez por século. Mais recentemente, um bólido explodiu sobre a Rússia em 2013, destruindo milhares de janelas e ferindo centenas de pessoas.
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