O mercado de inteligência artificial (IA) está testemunhando uma acirrada competição entre dois modelos de linguagem avançados: o ChatGPT e o Bard, ambas ancoradas no conceito de IA generativa. Esses sistemas, desenvolvidos, respectivamente pela OpenAI, e Google, estão revolucionando a interação pessoas x máquinas e trazendo novas possibilidades para diversas áreas.
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Nesta quinta-feira, 13, o Brasil também passou a ter protagonismo nessa disputa com o lançamento do Bard em português. Ainda que as duas ferramentas sejam comparadas, existem muitas diferenças. Uma delas é a possibilidade de customização local que beneficia o Google não só em relação a expressões idiomáticas, mas, principalmente, em temas regulatórios e relacionados à privacidade.
Veja 6 diferenças entre ChatGPT e Bard:
O ChatGPT, projetado especificamente para conversação, chamou a atenção de usuários ao responder perguntas, resolver problemas e até mesmo simular personalidades em bate-papos virtuais.
Já o Bard entrou na disputa com habilidades de geração de texto. O modelo combina aprendizado supervisionado permitindo tarefas muito além das conversas triviais. Um destaque para o Bard é sua capacidade de realizar pesquisas em tempo real e fornecer informações detalhadas sobre tópicos específicos.
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O que é inteligência artificial generativa?
A inteligência artificial generativa é uma tecnologia que permite que um computador crie conteúdo original, como texto, imagens, música ou até mesmo vídeos. Ao contrário da inteligência artificial convencional, que é programada para executar tarefas específicas, a IA generativa é capaz de criar algo novo e inesperado.
Essa tecnologia é baseada em algoritmos de aprendizado de máquina que são treinados usando enormes conjuntos de dados. Por exemplo, um algoritmo de aprendizado de máquina pode ser treinado usando milhões de imagens de gatos, o que permite que ele crie suas próprias imagens de gatos.
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A IA generativa já está sendo usada em diversas áreas, como na criação de novos produtos de beleza, na produção de arte e até mesmo na criação de roteiros de filmes. Um dos exemplos mais famosos é o programa DeepDream, criado pelo Google, que usa IA generativa para criar imagens psicodélicas a partir de fotos.
Apesar das possibilidades incríveis oferecidas pela IA generativa, há também preocupações éticas em torno do seu uso. Por exemplo, se um programa de IA generativo escreve uma notícia falsa que é indistinguível da realidade, isso pode ter consequências graves para a sociedade.
Em resumo, a inteligência artificial generativa é uma tecnologia fascinante e promissora que tem o potencial de transformar muitas áreas de nossa vida. No entanto, é fundamental que os desenvolvedores e usuários sejam responsáveis em seu uso e considerem as implicações éticas de suas criações.
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