Liderança no híbrido

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Business Lounge, na Regus Campinas Norte Sul

A pandemia de covid-19 desencadeou uma transformação sem precedentes no mundo corporativo. O trabalho remoto, antes uma opção para poucos, tornou-se a norma para muitos. No entanto, à medida que avançamos para um futuro pós-pandemia, a questão do “novo normal” para o trabalho tornou-se um ponto sensível entre lideranças empresariais e colaboradores.Uma pesquisa recente revelou que três em cada quatro trabalhadores agora consideram o trabalho híbrido, aquele que combina o presencial e o remoto, inegociável. Em contraste, algumas grandes empresas demonstram resistência à manutenção do trabalho remoto, considerando-o uma “aberração” a ser corrigida.

Todavia, mesmo que os líderes queiram impor sua vontade, mudanças legislativas em todo o mundo têm favorecido a flexibilidade do trabalho. Além disso, uma pesquisa da PwC de 2021 mostrou que 83% dos empregadores relataram que o trabalho remoto foi um sucesso. 

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Regus Torre Nações Unidas, em São Paulo

Mas o que é o trabalho híbrido e por que os colaboradores gostam tanto dele? O trabalho híbrido nada mais é que um modelo que permite aos funcionários exercer parte de suas funções de casa ou de outro lugar, dividindo a jornada entre o trabalho remoto e o trabalho presencial.

A adoção do trabalho híbrido não é apenas uma questão de necessidade, mas também um reflexo da digitalização, com tecnologias cada vez mais acessíveis e internet rápida amplamente disponível.

Os líderes precisam enfrentar essa nova realidade e buscar maneiras de acomodar as preferências dos colaboradores, ao mesmo tempo em que mantêm a produtividade e a eficiência. Isso pode significar renegociar os protocolos de trabalho, reestruturar a organização do escritório ou investir em tecnologia e treinamento para apoiar o trabalho remoto.

Aqui estão cinco pontos positivos que os gestores devem incentivar para engajar colaboradores no trabalho híbrido em 2023: comunicação clara e consistente, flexibilidade, cultura de confiança, desenvolvimento de habilidades digitais e suporte ao bem-estar. 

As lideranças também devem ficar atentas e evitar cinco comportamentos que podem trazer resultados negativos: microgestão, isolamento, foco em expectativas irrealistas, negligenciar o reconhecimento e ignorar a formação de equipes.

Mas, afinal, existe um modelo ideal de trabalho híbrido?

A resposta é que o melhor sistema para organizar o trabalho híbrido pode variar de acordo com o tipo de trabalho, a cultura da empresa e as necessidades dos funcionários. 

Alguns modelos comuns incluem a rotação de grupos ou equipes, trabalho por acordo, dias fixos para ir ao escritório e até o princípio baseado na execução de tarefas.

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Lounge da Regus Hamburgo

Cada um desses modelos tem seus próprios benefícios e desafios, e o que funciona melhor pode depender de fatores específicos da empresa e do grupo.

É importante ter em mente que a flexibilidade e a comunicação são fundamentais em qualquer formato de trabalho híbrido, e que as necessidades e preferências dos colaboradores devem ser levadas em consideração.

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Foto: Divulgação

Tiago Alves é CEO da Regus & Spaces no Brasil e autor do livro “Nem Home Nem Office”

*BrandVoice é de responsabilidade exclusiva dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião da FORBES Brasil e de seus editores.

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