A pandemia deixou ainda mais evidente que a área da saúde é uma das que requerem atualização constante de seus profissionais por meio dos estudos. Com a covid-19, o mundo testemunhou como o setor tem uma demanda permanente de novos protocolos e medicamentos, além da necessidade de atualização dos profissionais para melhorar a assistência e aprimorar a gestão.
“A aprendizagem contínua é indispensável para o sucesso profissional”, diz Alexandre Holthausen, diretor-superintendente de Ensino do Einstein. Ele explica que estudar faz parte da carreira na área de saúde, mas reforça que o exercício das profissões vem passando por mudanças aceleradas. “Ficou claro que a formação precisava evoluir, principalmente em relação à utilização de ferramentas digitais, ao estímulo das competências socioemocionais e à velocidade do ensino.”
Diante disso, destacam-se alguns modelos que integram qualidade, agilidade e adaptação às particularidades de cada estudante. Os cursos de curta duração, por exemplo, apresentam conhecimento atualizado com abordagem prática, que permite a aplicação imediata do conteúdo no dia a dia. “É um formato que estimula a proatividade de acordo com a disponibilidade do aluno e fortalece o conhecimento para que ele atue de forma mais confiante”, explica Milena De Paulis, médica do Hospital Israelita Albert Einstein.
Outra ferramenta que está ganhando espaço são as plataformas de conteúdo gratuito vinculadas a instituições reconhecidas, que oferecem informação de maneira rápida e simples em formatos variados, como videoaulas, podcasts e infográficos, para aprimorar a prática diária.
A biomédica Giovana Manini já consumiu quase 300 objetos educacionais gratuitos na Academia Digital Einstein, que oferece milhares de conteúdos em mais de 50 áreas do conhecimento, e garante que o modelo funciona. “Lá eu tenho acesso ao que há de mais moderno em pesquisa e boas práticas, a novos tratamentos e meios de direcionar a assistência. Com isso, desenvolvi outras formas de olhar o paciente, de compreender o que está acontecendo e resolver o problema. Ter essa base de conhecimento à disposição a qualquer momento e em qualquer lugar é excelente”, conta.
Para a coordenadora médica da Academia Digital Einstein, Débora Junqueira, com essa nova forma de distribuir o conhecimento produzido por profissionais de referência, “o aluno possui a flexibilidade para se atualizar seguindo a sua programação, e a variedade de modelos enriquece a experiência do aprendizado com uma abordagem mais envolvente, de acordo com a preferência do usuário”.
Holthausen reforça que, apesar da incorporação de tecnologia e da oferta de novas metodologias, uma das mudanças mais importantes é o protagonismo de quem está aprendendo. “Desde sempre, o processo foi muito tutelado, com o professor direcionando e o aluno agindo passivamente. Agora não é mais assim. O profissional precisa assumir a responsabilidade por sua formação e tomar a iniciativa de buscar o conhecimento”, finaliza.
*BrandVoice é de responsabilidade exclusiva dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião da FORBES Brasil e de seus editores.
O post Educação continuada na saúde apareceu primeiro em Forbes Brasil.