Demanda impulsiona setor de serviços do Brasil em junho, mostra PMI

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REUTERS/Amanda Perobelli

Crescimento de serviços do Brasil tem ritmo mais lento em 16 meses

A demanda forte continuou a sustentar o setor de serviços do Brasil, embora o ritmo de crescimento tenha perdido um pouco de força em junho, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta quarta-feira.

Os dados compilados pela S&P Global mostram que o PMI caiu a 53,3 em junho, de 54,1 em maio, mas permanece acima da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo quarto mês seguido.

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Segundo o levantamento, os participantes atribuíram o aumento da produção à demanda forte e à conquista de novos clientes. Os novos pedidos aumentaram pelo quarto mês seguido em junho, no ritmo mais forte desde outubro de 2022.

A expansão da atividade e projeções otimistas sustentaram outro aumento no emprego no setor de serviços, mas ainda assim a taxa de criação de vagas foi a mais fraca desde março.

Para manter a competitividade, alguns fornecedores de serviços evitaram elevar seus preços de venda em junho. Ainda assim, os preços médios cobrados subiram, já que várias empresas transferiram os aumentos de custos a clientes, mas a taxa de inflação chegou a uma mínima de nove meses.

“A redução da inflação de preços cobrados permitiu que as empresas de serviços conquistassem novos clientes e impulsionassem as vendas, enquanto a redução das expectativas de inflação e as perspectivas de cortes de juros alimentaram o otimismo”, disse a diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna De Lima.

Por outro lado, houve aumento mais forte nos custos de insumos em junho, com a taxa de inflação acelerando para o nível mais forte desde março. As empresas que citaram gastos operacionais mais altos culparam os preços de alimentos, materiais para reformas, licenças de software e serviços públicos.

Os fornecedores de serviços preveem pressões inflacionárias menores à frente, o que, combinado com a perspectiva de cortes na taxa de juros, alimentou o otimismo em relação às perspectivas de crescimento.

A resiliência da demanda, novas parcerias e sinais de melhora dos investimentos e em outras indústrias também sustentaram a confiança, que chegou em junho ao nível mais alto em oito meses.

O resultado do PMI de serviços sustentou a expansão da atividade empresarial, mas o PMI Composto caiu de 52,3 em maio para 51,5, na expansão mais fraca desde março, pressionado pela contração da indústria.

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