Divindades femininas e leveza ancestral no desfile da Dior

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Com cores claras – branco, bege, prata e ouro pálido -, desfile da Dior era uma ode ao tempo próprio da alta costura

Dizer que o desfile de alta costura da Christian Dior foi divino não seria apenas um elogio. Dessa vez, o conceito da coleção rodeou literalmente o conceito de divindades femininas e ancestralidade presente

Veja imagens do desfile:





Criado a quatro mãos com a artista italiana Marta Roberti, o ponto de partida poético foi batizado de “Ancestors of a time to come” ou “Ancestrais de um tempo que virá”, em tradução livre. Na prática, trata-se de representações femininas personificadas através da ideia de deusas, tanto nas roupas quanto na instalação de Roberti, que transformou a passarela numa obra de arte.

Com cores claras – branco, bege, prata e ouro pálido -, o desfile era uma ode ao tempo próprio da alta costura. Entre peças ricas e trabalhadas estavam looks all white muito bem cortados, camisas e casacos acinturados e diversas capas, uma vestimenta que remete ao sagrado. O bordado delicado, principalmente nas peças do final, arremataram um desfile repleto de beleza e leveza. Este foi, até hoje, meu desfile favorito de Maria Grazia Chiuri para a Dior.

Com Sofia Mendes

Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.

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