Previdência: como obter uma renda mensal de R$ 5 mil na aposentadoria

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Planos de previdência privada também podem complementar a contribuição ao INSS

O tempo é um aliado fundamental no planejamento de uma aposentadoria segura e tranquila. Quanto mais cedo a pessoa iniciar os investimentos e a preparação, mais facilmente ela alcançará o objetivo de obter uma renda extra durante os anos de aposentadoria.

Para fins de comparação, considerando o objetivo de obter uma renda mensal de R$ 5 mil aos 65 anos, que é a idade mínima estabelecida pela regra atual do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), é interessante observar o impacto do tempo no planejamento previdenciário. Um jovem de 18 anos que inicia seu planejamento em previdência privada precisaria contribuir com R$ 500 por mês. Por outro lado, se essa mesma decisão for tomada aos 36 anos, a contribuição mensal necessária para alcançar a mesma renda extra seria de R$ 1.260. Já para alguém que tenha 45 anos, a contribuição mensal aumentaria para R$ 2.200.

Dicas de planejamento financeiro para aposentadoria

Ao planejar a aposentadoria, pessoas de diferentes faixas etárias e tipos de ocupação devem considerar diversas estratégias. Vejamos algumas das principais:







 

“A prática de aplicar na previdência privada é vista como uma estratégia de caráter complementar, não substitutivo da previdência social. Até porque a contribuição ao INSS é de responsabilidade de todo cidadão”, disse Gleisson Rubin, Diretor Executivo do Instituto de Longevidade.

Portanto, fica evidente que iniciar o planejamento previdenciário o mais cedo possível é vantajoso, uma vez que permite a formação de um patrimônio consistente ao longo do tempo, contribuindo para uma aposentadoria mais tranquila e com a renda extra desejada.

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Os especialistas recomendam a previdência privada para todos os segmentos do mercado, incluindo trabalhadores com carteira assinada, empreendedores, autônomos e freelancers. Thiago Godoy, educador financeiro da Rico, destaca que buscar planos de previdência complementar é importante para diversificar as fontes de renda futura.

“O plano de previdência privada oferece um rendimento vitalício, ou seja, parcelas mensais de R$ 5 mil durante toda a vida. Se o objetivo é garantir um rendimento estável, a previdência privada é a opção mais recomendada entre os ativos.”

Aposentar com mesmo padrão de vida

O objetivo estratégico da previdência é o mesmo para todos os trabalhadores: manter ou melhorar o padrão de vida ao parar de trabalhar. Atualmente, o teto do INSS é de R$ 7.507. Uma pessoa que ganha até esse valor e contribui para a previdência durante o tempo necessário para receber o benefício integral, que é de 40 anos para homens e 35 anos para mulheres, receberá um valor próximo à média dos salários que recebeu ao longo da vida.

No entanto, para aqueles que ganham acima do teto do INSS, é necessário adotar a previdência privada para manter o mesmo padrão de vida.

Para evitar uma queda no padrão, Rubin exemplifica o caso de uma pessoa que trabalha com carteira assinada e recebe um salário de R$ 14 mil. O desconto na folha de pagamento é o mesmo para alguém que recebe R$ 7.507 (valor de R$ 877). A diferença é que esse valor representa 11,7% do salário para quem recebe o teto, enquanto para quem recebe o dobro, corresponde a uma parcela menor. Portanto, o ideal seria que a pessoa reservasse a mesma porcentagem para a poupança previdenciária.

Ou seja, se uma pessoa ganha R$ 14 mil e reserva 11,7% do salário, ela teria aproximadamente R$ 1.638 para contribuir para a aposentadoria. Para o INSS, a contribuição estaria limitada a R$ 877. Isso deixaria um excedente de R$ 761 que poderia ser aplicado na previdência privada.

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De acordo com o diretor, se simularmos que essa pessoa tivesse 18 anos e se aposentasse aos 65, ela teria uma renda mensal de R$ 7.592, que somada ao teto da previdência de R$ 7.057, totalizaria R$ 14.650. Esses cálculos não consideram a correção de valores.

“Se fizermos a simulação para alguém com idades entre 35 e 40 anos, não chegaremos aos mesmos R$ 14 mil, pois a pessoa começará mais tarde. No entanto, o efeito é o mesmo: aproximar o máximo possível do salário de contribuição da ativa.”

Os profissionais autônomos e freelancers também podem adotar essa estratégia, reservando uma porcentagem de sua renda mensal para investir na previdência privada. Além disso, o educador financeiro Fernando Lamounier sugere que esses trabalhadores diversifiquem seus investimentos, aplicando seu dinheiro em fundos de investimento e títulos do Tesouro Direto. Dessa forma, eles podem ampliar suas oportunidades de rendimento e fortalecer sua segurança financeira para o futuro.

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