A “tempestade perfeita” que desabou sobre a economia global a partir de 2020 -a combinação de pandemia, invasão da Ucrânia, fenômenos climáticos adversos mais intensos e frequentes-, acompanhada de políticas fiscais e monetárias contracíclicas agressivas como resposta, trouxe mudanças duráveis no regime macroeconômico das economias avançadas. Nos 12 anos que se seguiram à crise financeira global de 2008-09, baixas taxas de inflação e de juros predominaram, bem como a abundância de liquidez fornecida pelos bancos centrais. A partir de 2021, assistimos à forte subida nas taxas de inflação, que exibiram alguma resistência para baixo apesar da significativa elevação nas taxas de juros e do início de políticas de redução de balanços de bancos centrais (o “aperto quantitativo”) desde o ano passado.
Leia mais (06/19/2023 – 21h59)