Apareceu uma mancha na sua pele e você não faz ideia de como ela foi parar ali? Apesar de comum, essa situação pode ser bem preocupante, especialmente quando não se sabe o que cada cor de mancha significa. Afinal, isso dá margem para pensar em várias possibilidades, sem saber se elas são reais ou não.
Em todos os casos, é sempre importante buscar um especialista para uma análise. Além disso, as cores não são os únicos fatores importantes de uma mancha, sendo necessário prestar atenção também no aumento de tamanho ou mudanças na cor. Porém, conhecer os significados gerais de cada mancha pode ajudar a já criar um caminho mais correto na sua mente, não é mesmo?
Por isso, a dermatologista Claudia Escaleira, do Hospital Edmundo Vasconcelos, explica algumas diferenças entre as manchas de diferentes cores quando falamos do que elas podem representar. Veja a seguir:
Manchas brancas
Segundo Claudia, essas manchas podem indicar desde uma simples micose até manchas de sol, dermatites ou mesmo o início de um vitiligo.
Manchas vermelhas
Já as manchas vermelhas, de acordo com a especialista, podem significar várias coisas diferentes. Elas podem ser consequências do excesso de sol, micoses, doenças diversas, como catapora e rubéola, ou até mesmo o zika vírus, algum problema sistêmico ou um sinal de câncer de pele.
Manchas castanhas
As manchas castanhas, por sua vez, podem estar relacionadas à exposição ao sol, a frutas cítricas e até mesmo tumores de pele.
Manchas roxas e escuras
Por fim, a especialista explica que as manchas roxas e escuras podem ser hematomas, problemas de coagulação no sangue (hemofilia) ou falta de vitamina C. Elas também podem representar o início de doenças mais graves, como infecções relativas à dengue, zika, febre amarela e até leucemia.
Claudia comenta ainda que um tipo de mancha em especial precisa ser verificado por um especialista com mais urgência. “As manchas escuras com colorações variadas dentro da própria mancha, com bordas irregulares, sem qualquer divisão simétrica e de aparecimento recente e com crescimento rápido ou que tenham algum tipo de sangramento necessitam de uma avaliação com urgência”, explica.
De toda forma, a dermatologista também ressalta que é importante que as pessoas passem por avaliações da pele ao menos uma vez por ano. Esse intervalo pode variar conforme a idade, cor da pele, antecedentes familiares e pessoais.
“Todas as causas e terapêuticas estão nas mãos do dermatologista. Os tratamentos podem ser variados, passando por simples pomadas e medicações orais e chegando até tratamentos mais invasivos a depender do caso. Além disso, também é importante pensar, como forma de prevenção, que o uso de fotoprotetoras, como os filtros solares, devem fazer parte da nossa rotina diária para garantir uma pele mais saudável”, finaliza.