Elon Musk está de volta ao topo.
O CEO da Tesla e da empresa de foguetes SpaceX e o proprietário do Twitter retornou à posição de pessoa mais rica do mundo nesta quarta-feira (7), ultrapassando o magnata francês de artigos de luxo Bernard Arnault, que ocupava o posto desde dezembro de 2022. Pelas cotações da manhã desta quarta-feira, Musk agora vale cerca de US$ 215,9 bilhões, colocando-o US$ 700 milhões à frente de Arnault, CEO e presidente da LVMH.
Um aumento impressionante de 110% no preço das ações da Tesla este ano elevou Musk – que possui 23% da empresa de carros elétricos, incluindo opções – de volta ao primeiro lugar. As alta das ações da Tesla acrescentou quase US$ 70 bilhões à fortuna de Musk desde o início de janeiro.
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Musk terminou recentemente uma curta visita à China – a primeira ao país desde antes da pandemia de Covid-19 – e se reuniu com alguns altos funcionários do governo, incluindo o ministro das Relações Exteriores e o ministro da Indústria e Tecnologia da Informação.
Os analistas que seguem a Tesla veem isso como um bom sinal, que Musk está voltando a se concentrar na montadora depois de passar meses administrando assuntos no Twitter, que ele comprou no ano passado por US$ 44 bilhões.
“Ter boas relações em Pequim é algo que Wall Street valoriza muito para garantir que não haja interrupções na expansão da Tesla na China nos próximos anos, já que este continua sendo o mercado número 1 de veículos elétricos”, escreveu Dan Ives, analista da Wedbush.
No fim de janeiro, a Tesla divulgou seu melhor lucro trimestral de todos os tempos, com US$ 3,7 bilhões de lucro no quarto trimestre de 2022. O resultado encolheu para US$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre de 2023. A Tesla vem cortando o preço de alguns de seus veículos, presumivelmente para atender à visão de Musk de tornar seus carros mais acessíveis.
Enquanto as ações da Tesla estão em alta, as cotações da LVMH de Arnault moveram-se na direção oposta. No fim de abril, o conglomerado de bens de luxo – cujas marcas incluem Bulgari, Givenchy, Sephora e Tiffany & Co. – tornou-se a primeira empresa europeia a atingir uma capitalização de mercado de US$ 500 bilhões. No entanto, as ações caíram cerca de 7% em maio, eliminando mais de US$ 20 bilhões da fortuna de Arnault.
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