Cibra e Agrotoken fazem parceria para comércio digital de grãos

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Transações digitais são a base da parceria entre Cibra e Agrotoken

A Agrotoken, empresa criada há quase um ano e que tem foco na tokenização de commodities agrícolas, e a Cibra, uma das maiores empresas de fertilizantes do Brasil, com sede em Camaçari (BA), tem como sócios o grupo americano Omimex e a britânica Anglo American. Bahia, anunciaram nesta semana uma parceria destinada à intensificação da digitalização financeira da companhia, por meio da tokenização de ativos.

Os grãos, já comercializados pelo produtor rural, podem ser transformados em tokens para serem utilizados no pagamento dos insumos. “Com a moeda digital ‘em mãos’, o produtor rural poderá comprar seus fertilizantes, assim como faria utilizando boleto bancário ou transferência bancária, por exemplo. É mais uma opção de pagamento que ele terá à sua disposição”, diz Raphael Nezzi, CFO da Cibra. A empresa, que faturou R$ 7,8 bilhões em 2022 e que atua no Brasil há cerca de três décadas, tem como sócios o grupo americano Omimex e a britânica Anglo American.

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Blockchain, tokenização e criptoativo não são temas novos para a Cibra, que há cerca de um ano lançou sua própria moeda digital, o CibraCoin. Segundo Anderson Nacaxe, diretor da Agrotoken no Brasil, por conta disso, o avanço das negociações para a parceria foi rápido.

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“Na prática, transformamos os grãos em um bem digital, para guardar ou trocar por insumos, serviços e outros bens. O que o Agrotoken oferece hoje, é uma importante ferramenta, para democratizar o agronegócio”, diz Nacaxe.

Entenda as transações financeiras com ‘grãos digitais’

Para aquisição de bens nesta modalidade, a empresa transforma os grãos físicos do produtor em um bem digital. Com os grãos físicos digitalizados na plataforma da Agrotoken – transacionados por meio da tecnologia blockchain –, os grãos são convertidos em ‘agrotokens’ como crédito para o produtor transacionar em operações comerciais e financeiras, sempre com o apoio direto dos grãos, que tem seu valor atrelado ao preço da soja, milho e trigo.

Vinculados à origem da emissão do ativo físico, os agrotokens são lastreados em ativos reais, ao contrário dos NFTs. Isso significa que têm valor idêntico em todo o território nacional, independentemente de onde e por quem foram emitidos, conforme preço indexado em índices como Esalq, CEPEA/B3, Argus e Platt, paridade que a torna uma stable coin, ou seja, moeda de baixa volatilidade. . Até o final do ano, a Agrotoken tem como estratégia de mercado “tokenizar” mais de 1 milhão de toneladas de grãos no Brasil.

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