5 bilionários da tecnologia que só falam de inteligência artificial

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Elon Musk é um dos principais críticos à OpenAI, dona do ChatGPT

No mês de abril, o ChatGPT, plataforma de IA conversacional da OpenAI, passou o Bing, da Microsoft, e se tornou o quarto maior buscador do mundo em um ranking que o Google lidera. Desde novembro de 2022, quando foi lançada, a plataforma ajudou a popularizar o termo IA generativa e acelerou a bilionária corrida do desenvolvimento de serviços e plataformas baseados na tecnologia.

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Foram polêmicas, tentativas de frear o desenvolvimento da IA depois de uma carta aberta com mais de três mil assinaturas de bilionários e celebridades do mundo inteiro. O fato é que esse mercado deve movimentar, segundo um levantamento da Acumen, mais de US$ 110,8 bilhões até 2030, com um crescimento de 34,3% anual. Neste movimento, existem vários bilionários que se tornaram vozes importantes do assunto nos últimos meses.

Elon Musk, um dos protagonistas das polêmicas envolvendo IA generativa, também foi cofundador da OpenAI, mas deixou a empresa após discordar com uma série de coisas. Hoje, ele se dedica a sua própria empresa de IA: a X.AI que vem testando uma série de possibilidades com a IA. Apesar do entusiasmo, ele tem uma visão mais cautelosa sobre o tema. “Inteligência artificial é um negócio mais perigoso do que, digamos, uma administração malfeita de projetos ou manutenção de aeronaves, ou do que carros mal construídos”, disse Musk.

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Bill Gates, fundador da Microsoft, empresa que investe na dona do ChatGPT e se tornou um dos principais nomes dessa indústria, ressaltou que a IA é uma das tecnologias mais revolucionárias que ele já presenciou. “O desenvolvimento da IA é tão fundamental quanto a criação do microprocessador, do computador pessoal, da internet e do telefone celular. Isso mudará a maneira como as pessoas trabalham, aprendem, viajam, obtêm assistência médica e se comunicam.”

No caso da Apple, empresa que também desenvolve e testa várias aplicações de IA, seu CEO, Tim Cook, prefere ressaltar que essas aplicações demandam cautela. “Além de cautela no desenvolvimento de IA, temos que discutir várias questões éticas que ainda estão em aberto sobre a tecnologia”, diz Cook. A Apple, inclusive, proibiu seus funcionários de usarem o ChatGPT. Por sua vez, Larry Page, cofundador do Google, que recentemente voltou à companhia para ajudá-la a acelerar seus projetos de IA, defende que a IA vai transformar uma série de indústrias. “Porém, a IA ainda é uma tecnologia inexplorada e precisamos entender como ela vai mudar nossas vidas e, principalmente, que impacto positivo pode trazer.”

Recentemente, uma outra voz de destaque surgiu em meio à corrida da IA. O nome dele é Jensen Huang, empresário nascido em Taiwan que atualmente é CEO da Nvidia, empresa que acaba de chegar a US$ 1 trilhão em valor de mercado exatamente em função da IA. Para Jensen, a IA vai facilitar o acesso ao desenvolvimento de tecnologia, “Não há dúvida de que estamos em uma nova era da computação”, disse ele em um discurso. “Em cada era da computação, poderíamos fazer coisas diferentes que não podíamos fazer antes, e a inteligência artificial certamente se qualifica”, acrescentou Huang.

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