CEO da Nvidia comemora o fim da “concentração digital”

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Reprodução/Forbes

Jensen Huang, CEO da Nvidia, apresentando um Drive PX, uma das mais recentes novidades da empresa

Com a inteligência artificial generativa, todos poderão ser programadores ou desenvolvedores. A afirmação é de Jensen Huang, CEO da Nvidia, maior empresa de semicondutores do mundo que se aproxima de valer US$ 1 trilhão. A Nvidia se tornou a empresa de semicondutores mais valiosa do mundo como uma importante fornecedora de chips e sistemas informáticos para Inteligência Artificial e seu CEO Jensen Huang, saudou o fim da “concentração digital”.

Na semana passada, a empresa propôs ingressos para o segundo trimestre a mais de um 50% por cima das estimativas de Wall Street e disse que estava aumentando a oferta para satisfazer a crescente demanda de seus chips de inteligência artificial, que se utiliza para impulsionar o ChatGPT e outras plataformas de IA generativa.

Falando a milhares de pessoas no foro Computex em Taipei, Huang, que nasceu no sul de Taiwan antes de sua família emigrar para os Estados Unidos quando era criança, disse que a IA está liderando uma revolução informática sem precedentes

“Não há dúvida de que estamos em uma nova era da computação”, disse ele em um discurso, ocasionalmente soltando palavras em mandarim ou taiwanês para deleite da multidão. “Em cada era da computação, poderíamos fazer coisas diferentes que não podíamos fazer antes, e a inteligência artificial certamente se qualifica”, acrescentou Huang.

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De carros a hospitais: como a Nvidia dominou o mercado de chips

Se existe um elemento que não pode faltar no cotidiano cada vez mais digitalizado e integrado são os semicondutores, ou os popularmente conhecidos chips. Esses componentes eletrônicos são fundamentais em qualquer tipo de gadget. Dos smartphones aos televisores, dos carros aos computadores. Nos últimos dois anos, a importância desse insumo ficou ainda mais clara pela escassez que atingiu toda a indústria. Com a crise controlada, esse ecossistema volta a estar em evidência, desta vez pela valorização recorde das ações da Nvidia, atualmente uma das maiores fabricantes de chips do mundo. Na semana passada, ela se aproximou do seleto Clube do Trilhão, junto com Apple, Amazon, Meta, Alphabet e Microsoft.

Apesar da presença massiva dos chips da empresa no cotidiano, um novo elemento justifica o aumento do interesse dos investidores: inteligência artificial generativa. Essa tecnologia é responsável, por exemplo, pela existência do ChatGPT. De acordo com dados do PitchBook, já em 2022, os investidores injetaram ao menos US$ 1,37 bilhão em 78 negócios ligados a IA generativa. Entre as tendências citadas pelo Gartner, até 2025, espera-se que essa tecnologia seja responsável por 10% de todos os dados produzidos no mundo e a Nvidia tem papel importante nesse contexto.

“A IA exige uma quantidade significativa de poder computacional para executar tarefas complexas, como processamento de grandes conjuntos de dados e treinamento de redes neurais profundas. Isso aumenta a necessidade de microchips de alto desempenho como as placas de vídeo que podem lidar com cargas de trabalho intensivas. Esse crescimento cada vez mais visto é confirmado a partir da nossa posição observada no balanço do primeiro trimestre, no qual registramos uma receita de US$ 7,19 bilhões. Essa conquista foi impulsionada pela venda de placas para empresas de computação em nuvem e provedores de serviços de internet de grande porte. O resultado reflete o contínuo investimento do setor de tecnologia como um todo em sistemas e serviços de IA”, explica Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da Nvidia para a América Latina. A área é responsável por produtos e serviços como inteligência Artificial, robótica, carros autônomos e supercomputadores.

Confira quatro segmentos que impulsionaram a indústria de chips (e por consequência a Nvidia):




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