A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, manteve nesta quarta-feira (24) o início de junho como prazo para elevar o teto da dívida norte-americana e disse que atualizará o Congresso em breve sobre as finanças do governo.
Yellen disse que é difícil precisar exatamente em que dia o governo dos EUA ficará sem recursos, mas explicou que tentará aumentar o nível de precisão em uma data.
O Departamento do Tesouro dos EUA reiterou na segunda-feira (22) que espera poder pagar as contas do governo dos EUA somente até 1º de junho se não houver aumento no limite da dívida, deixando pouco mais de uma semana para os negociadores da Casa Branca e os republicanos do Congresso chegarem a um acordo.
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Falando em um fórum do Wall Street Journal, Yellen disse que o Tesouro e o presidente norte-americano, Joe Biden, enfrentarão escolhas difíceis se o Congresso não agir para aumentar o teto da dívida.
“Haverá algumas obrigações que não poderemos pagar”, disse ela.
A secretária do Tesouro afirmou que a priorização de pagamentos não é operacionalmente viável para o governo. “Nós simplesmente temos que aumentar o teto da dívida”, disse ela.
Há algum estresse nos mercados financeiros sobre o teto da dívida, com alguns títulos do Tesouro vencendo no início a meados de junho sendo negociados a taxas de juros mais altas, acrescentou Yellen.
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Representantes do presidente dos EUA, Joe Biden, e dos republicanos do Congresso encerraram outra rodada de negociações sobre o teto da dívida na terça-feira sem sinais de avanço.
Os dois partidos permanecem profundamente divididos sobre como controlar o déficit federal, com os democratas argumentando que os norte-americanos ricos e as empresas deveriam pagar mais impostos, enquanto os republicanos querem cortes de gastos.
A secretária do Tesouro, Janet Yellen, alertou que o governo federal pode não ter mais dinheiro suficiente para pagar todas as suas contas já em 1º de junho, o que causaria um calote que prejudicaria a economia dos EUA e aumentaria os custos dos empréstimos.
A porta-voz da Casa Branca Karine Jean-Pierre chamou as negociações de “incrivelmente difíceis”.
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