A gestora WNT passou a deter o equivalente a 21,80% do capital social da Light, por meio de fundos de investimento e carteiras administradas, informou a companhia elétrica em comunicado na noite de quarta-feira (17).
Dessa forma, a gestora passa a ser a maior acionista da Light, que está no momento em recuperação judicial, superando as fatias detidas pelos fundos Samambaia e Santander PB FIA 1.
A WNT vem desde o início deste mês aumentando sua posição na companhia elétrica, tendo subido de 10% em 4 de maio para 15,2% no dia 11 e alcançando agora os 21,8%, conforme comunicados divulgados pela empresa.
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Essa movimentação em meio à recuperação judicial da Light chamou a atenção de analistas, que relacionam a gestora ao empresário Nelson Tanure.
Questionado sobre o tema em teleconferência na segunda-feira, o CEO da Light, Octavio Lopes, afirmou que não havia “conexão” entre as recentes estratégias adotadas pela companhia em sua reestruturação de capital e eventuais interesses de seus acionistas, como a WNT e Tanure.
No comunicado enviado na véspera, a elétrica afirmou que, segundo a WNT, a participação foi adquirida com o objetivo de aumentar a exposição dos fundos de investimento sob sua gestão.
A Light acrescentou que não há, contudo, “qualquer acordo ou contrato regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da companhia por parte dos fundos, exceto no que diz respeito ao manual de exercício de direito de voto da WNT”.
Com a notícia, por volta das 13h05, os papéis ordinários da companhia (LIGT3) subiam 7,50%, negociados a R$ 4,30. Enquanto o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, tinha uma leve queda de 0,064, aos 109.389,95 pontos.
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