Na década de 1980, Jordan Belfort ficou milionário ao fundar a corretora Stratton Oakmont para vender penny stocks a investidores ricos. Belfort montou um esquema para fingir grandes valorizações e ofertar as ações como se fosse uma promessa escondida de grandes lucros. (Quem assistiu ao filme “O Lobo de Wall Street”, de Martin Scorsese, sabe que essa história não terminou bem.)
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Belfort se aproveitou de algumas características dessas ações para montar seu golpe. Penny stocks (ações de centavos, em português) são ações de baixo valor (abaixo de US$ 5 nos Estados Unidos e abaixo de R$ 1 no Brasil), de empresas que enfrentam problemas administrativos, estão em recuperação judicial ou outras dificuldades.
Devido aos problemas das companhias e desinteresse dos investidores, em geral, essas ações possuem baixa liquidez em bolsa. Combinado ao baixo valor do papel, um aumento de R$ 0,25 no valor da ação pode ser equivalente a uma alta de 50% em um único dia.
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Penny stocks são uma escolha comum de investidores day trade (pessoas que compram e vendem ações no mesmo dia), por exemplo, para obter esses ganhos súbitos. Por mais que elas sejam muito baratas, o nível de risco é muito alto, não só pela volatilidade das ações, mas pelas dificuldades das empresas.
A Livraria Saraiva (SLED4), por exemplo, enfrenta recuperação judicial há alguns anos. Se um investidor faz posição nas ações e a empresa decreta falência, todo o dinheiro investido é perdido.
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A Nord Research listou algumas penny stocks brasileiras – ou muito próximas de valer centavos – e comentou sobre a situação das empresas correspondentes.
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