A Geração Z parece disposta a quebrar diferentes paradigmas, e um deles é a maneira de realizar consultas de informações ou conteúdo online. Isso é o que indica a nova pesquisa do Capterra, plataforma de comparação de softwares, sobre o uso de mecanismos de busca online.
O levantamento, que contou com a participação de 1.033 entrevistados brasileiros em fevereiro de 2023, identificou que 64% dos que utilizam redes sociais e motores de buscas para realizar suas pesquisas online não mudaram sua preferência nos últimos dois anos.
Entre os que mudaram, a pesquisa do Capterra mostra que os nascidos a partir de 1996 foram o principal grupo que deixou de usar mais buscadores substituindo-os por redes sociais como mecanismo de buscas online
Em menor percentual, 25% deixaram de usar mais buscadores para usar mais as redes sociais, e 11% que fizeram o inverso: passaram a usar mais motores de busca em vez de redes sociais nas suas pesquisas online.
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Especificamente nessa questão, o Capterra pôde observar uma diferença importante entre gerações. Os membros da Geração Z foram o principal grupo que deixaram de usar mais buscadores para usar mais as redes sociais (37%), enquanto os baby boomers foram os que menos fizeram essa transição (12%).
“Empresas que pretendem ser relevantes no contexto digital devem se atentar às mudanças de comportamento dos usuários e suas preferências. Um exemplo é a adoção pela geração Z das redes sociais como um importante mecanismo de busca”, comenta Marcela Gava, analista do Capterra responsável pelo estudo.
O estudo do Capterra identificou ainda que, atualmente, pouco mais da metade (58%) prefere utilizar ambos mecanismos –motores de busca e redes sociais– para viabilizar suas pesquisas online. Já 35% dos respondentes declararam preferir usar somente motores de busca, enquanto 7% preferem usar somente redes sociais.
Outro ponto de destaque da pesquisa do Capterra é a frequência de consultas por conteúdo online: 78% dos respondentes realizam mais de cinco buscas online por dia. Quando se destrincha esse número, os dados mostram que 30% realizam de cinco a 10 buscas online por dia, enquanto 48% disseram que tomam essa ação mais de 10 vezes por dia.
O dispositivo favorito dos participantes para realizar pesquisas online é o smartphone (68%). Como se trata de um suporte que está sempre ao alcance dos usuários, a frequência de consultas online pode ser impulsionada por esse fato.
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