Muitas pessoas procuram a terapia quando sentem que suas necessidades amorosas básicas estão sendo negligenciadas ou que seus esforços estão passando despercebidos por seus parceiros ou pessoas em quem têm interesse. Elas dizem coisas como:
“Meu parceiro me chama de pegajosa quando tudo que estou tentando fazer é garantir que ele não me deixe. Eu temo que ele me abandone.”
“Sempre sinto a necessidade me esforçar muito para manter meu relacionamento. Temo que ele desmorone se eu reduzir meu esforço.”
“Meu parceiro acha que eu o sufoco com amor. Não sei por que ele diria isso porque, na minha cabeça, é o relacionamento dos meus sonhos.”
Se esses exemplos fazem sentido para você, é provável que você esteja deixando sua ansiedade comandar o show.
Indivíduos com altos níveis de ansiedade e/ou estilo de apego ansioso podem se prender à vida romântica a ponto de se tornarem autossabotadores. Eles têm frequentemente um medo incapacitante de abandono, especialmente quando são parceiros de alguém que é mais independente emocionalmente ou tende a dar sinais confusos.
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De acordo com um artigo publicado na Nature , o comportamento inconsistente do parceiro – como às vezes responder com amor e apoio e outras vezes com raiva ou rejeição – pode aumentar o medo de rejeição em indivíduos com apego ansioso e criar um forte desejo de amor e aceitação. Essa combinação leva as pessoas com alta ansiedade de apego a sempre buscar segurança e reagir com muita angústia quando as coisas dão errado nos relacionamentos.
Na verdade, indivíduos altamente ansiosos muitas vezes se esforçam ainda mais para puxar seu parceiro para mais perto quando percebem que ele está se afastando, dificultando a experiência de relacionamentos felizes e gratificantes.
Aqui estão três coisas para praticar e superar essas tendências de autossabotagem:
*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder.
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