A Archer-Daniels-Midland superou as expectativas de Wall Street no primeiro trimestre, ao divulgar resultados nesta terça-feira (25) que mostraram uma demanda robusta por grãos e oleaginosas, além de fortes margens de processamento de oleaginosas na América do Norte.
Uma safra recorde de soja brasileira impulsionou as fortes exportações e ajudou o segmento de serviços agrícolas e oleaginosas da ADM, o maior em receita e volumes, a obter um lucro “significativamente maior” do que no ano anterior.
A redução dos embarques de alguns produtos agrícolas devido à guerra na Ucrânia provocou preocupações globais com a insegurança alimentar no ano passado.
Mas a forte demanda por alimentos, rações e biocombustíveis levou a ADM, com sede em Chicago, a outro forte desempenho trimestral.
“A maior demanda de exportação devido à safra recorde de soja brasileira gerou resultados significativamente mais altos ano a ano”, disse a empresa.
Enquanto isso, margens de processamento de oleaginosas historicamente fortes em mercados-chave, como a América do Norte, sustentaram os lucros do negócio de esmagamento, disse a empresa.
O lucro operacional ajustado da ADM no segmento de Serviços Agrícolas e Sementes Oleaginosas aumentou para US$ 1,2 bilhão, de US$ 1,01 bilhão no ano anterior.
O forte resultado escondeu os ganhos mais fracos do segmento de Nutrição da ADM e sua unidade de Soluções de Carboidratos, que inclui seu negócio de etanol. Amplos suprimentos pesaram nas margens de produção do biocombustível.
O lucro líquido ajustado da ADM ficou em 2,09 dólares por ação nos três meses encerrados em 31 de março, superando os US$ 1,78 esperados pelos analistas, mostraram dados da Refinitiv Eikon.
As ações da empresa subiram 1,25% nas negociações de pré-mercado.
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