Durante o período da pandemia, quase 10 milhões de empresas foram abertas no Brasil, de acordo com o levantamento da plataforma Neoway, empresa da B3 de Big Data Analytics e Inteligência Artificial para negócios. Porém, metade dessas companhias já fecharam as portas.
Em relação aos setores que foram mais afetados pela economia e pelo fechamento de empresas, o de serviços representou 65% do total, que correspondem a 2,8 milhões companhias encerradas. Comércio atingiu 1,3 milhão de empresas falidas e a indústria representou 303 mil empresas fechadas.
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De acordo com o levantamento, o cenário é ainda mais desafiador para quem se encaixa na categoria de microempreendedor individual (MEI). As empresas criadas pelos empreendedores representam 80% das companhias abertas no período, mas 3,2 milhões delas já encerraram suas atividades. Em termos geográficos, os estados que lideraram nas companhias que começaram a atuar e não perduraram são, pela ordem, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.
Na visão da Neoway, os números indicam que é preciso lidar com as dificuldades das companhias de forma única e não com uma fórmula pronta. “Esses dados confirmam a percepção de que negócios com baixa maturidade empresarial têm menos condições de competir no mercado e estão mais propensos a fechar as portas”, afirma Fernanda Baggio, VP de Marketing da Neoway.
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Desta forma, ela afirma que, para combater o problema, é importante identificar os gargalos de cada companhia por meio de seu porte e setor, fugindo do famoso funil de marketing e vendas utilizado tradicionalmente para desenvolver as empresas. A executiva ainda diz que a Neoway está apostando na fórmula da Aceleração em Espiral, que, de acordo com Baggio, se adapta ao desafio do cliente, e não o contrário.
“É de suma importância identificar os níveis em que as companhias estão. Isso será fundamental para entender seus desafios e definir caminhos e soluções adequados aos seus obstáculos de crescimento”, complementa Baggio.
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