As vendas de café brasileiro do ciclo 2023/24 ganharam ritmo com o início da colheita de grãos conilon e pela alta nos preços, apontou nesta quinta-feira (20) a consultoria Safras & Mercado, estimando que os produtores tinham vendido 23% do potencial da produção nacional até o último dia 17 de abril.
Em levantamento divulgado no mês passado, as vendas antecipadas estavam em 19% do total projetado.
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Mesmo com a melhora, o fluxo de vendas segue abaixo de igual período do ano passado, quando alcançava 31% da produção, mas está em linha com a média de comercialização dos últimos anos para o período (24%).
“As vendas do café arábica foram corrigidas para 25%, já ajustadas à revisão no número de safra”, disse o analista Gil Barabach.
No caso do conilon, o avanço da oferta de café novo, depois do atraso inicial, e a alta nos preços acabou agitando a comercialização.
“A ideia é que 18% da safra 2023 de conilon já está comprometida por parte dos produtores, envolvendo além das vendas físicas, também as operações de troca e as fixações antecipadas junto as indústrias”, disse o analista.
A alta das cotações internacionais acabou trazendo mais indústrias de torrado e moído ao mercado, o que ajudou na dinâmica dos negócios, completou Barabach.
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