Bernard Arnault, a pessoa mais rica do mundo, viu sua fortuna crescer US$ 12 bilhões ou 5,4% desde ontem (12), atingindo US$ 233,3 bilhões. A valorização foi motivada pela receita recorde do grupo LVMH no primeiro trimestre do ano, que atingiu € 21 bilhões (R$ 114 bilhões), alta de 17% em comparação ao mesmo período do ano passado.
A companhia francesa também registrou uma alta de 18% em suas vendas orgânicas, apoiada pela volta dos consumidores chineses, um dos maiores mercados da LV.
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De acordo com o diretor financeiro do grupo, Jean-Jacques Guiony, a LVMH está “extremamente otimista” com a China em 2023. “Os números do primeiro trimestre são um bom presságio para o resto do ano”. Porém, o executivo afirmou que há uma desaceleração no crescimento das vendas nos Estados Unidos.
No balanço, a divisão de moda e produtos de couro representou o maior faturamento do grupo, com uma receita de € 10,7 bilhões (R$ 58,2 bilhões) nos primeiros três meses do ano, crescimento de 18% na comparação anual.
Por outro lado, o maior crescimento foi visto no setor de “varejo seletivo”, que inclui marcas como a Sephora. A receita da divisão cresceu 30% no período, atingindo € 3,9 bilhões (R$ 21,2 bilhões).
“Em um contexto geopolítico e econômico incerto, a LVMH permanece vigilante e confiante no início do ano. O grupo continuará com sua estratégia centrada no desenvolvimento das suas marcas, pautado por uma política sustentada por inovação e investimento, bem como pela procura constante da qualidade dos seus produtos, da sua atratividade e distribuição”, informou a empresa no relatório enviado ao mercado.
Com a valorização de quase 5% dos ativos da LVMH, o principal índice da bolsa de valores francesa, o CAC 40 liderava os ganhos regionais por volta das 11h00.
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