Quem são os 12 bilionários dos esportes que entraram na lista de 2023

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Ilustração/Forbes

LeBron James, Amy Adams Strunk, Tiger Woods e Mark Davis

No início do ano, era difícil acreditar que o time de basquete Los Angeles Lakers, que faz parte da NBA, conseguiria chegar às finais do campeonato e disputar um título. Isso porque o astro da equipe, LeBron James, havia sofrido uma lesão que prometia deixá-lo fora dos jogos.

No entanto, James voltou milagrosamente à ativa um mês depois de se machucar, após um médico lhe dizer que ele estava “se curando mais rápido do que qualquer um poderia prever”. O Lakers venceu três dos quatro jogos desde então e parece provável que esteja nos playoffs com um punhado de jogos para participar.

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Esse é mais um dos feitos sobre-humanos que James realizou desde que entrou na NBA em 2003 – dentro e fora da quadra. Em junho, a Forbes o considerou bilionário, tornando James e o golfista Tiger Woods os primeiros atletas a atingir um patrimônio líquido de dez dígitos enquanto ainda atuavam em seus respectivos esportes.

As fortunas de James e Woods foram criadas com ganhos maciços e sustentados ao longo de duas décadas, tanto dentro de campo, por meio de sucesso atlético incomparável, quanto com acordos de patrocínio. Ao longo do caminho, cada um usou o dinheiro para construir uma carteira de investimentos impressionante.

A dupla encabeça um grupo de 12 recém-chegados ao ranking dos bilionários do mundo, que conquistaram suas vagas graças ao crescente negócio dos esportes.

Em particular, esses doze novos bilionários podem agradecer o lucro financeiro que veio dos crescentes acordos de direitos de mídia, que elevaram os valores das equipes e os ganhos dos atletas em várias ligas.

No ano passado, 94 das 100 transmissões mais assistidas nos Estados Unidos foram eventos esportivos. Isso sem incluir o valor de novas mídias como a Netflix, que transformou Toto Wolff, chefe de equipe e coproprietário da equipe Mercedes-AMG Petronas F1, em uma celebridade bilionária com o efeito de sua série de documentários Drive to Survive sobre os bastidores da Fórmula 1.

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Para muitos, possuir uma equipe esportiva está provando ser um ativo central em uma dinastia familiar. Mark Davis, do Las Vegas Raiders, Amy Adams Strunk, do Tennessee Titans, e os três filhos do antigo proprietário do New York Yankees, George Steinbrenner, todos herdaram a propriedade de seus respectivos times e fizeram carreira como gerentes, com níveis variados de sucesso.

No entanto, desde que assumiram, os cinco obtiveram retornos de dois dígitos, provando que o triunfo nos negócios esportivos não está muito ligado ao triunfo dentro de campo.

Ao contrário da volatilidade do mercado de ações que atormentou muitos bilionários no ano passado, não há indicação de que os valores e ganhos no mundo dos esportes estejam ameaçados. Isso é uma notícia ótima para os recém-chegados bilionários do esporte, mas também para os que estão por vir.

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(O patrimônio líquido é de 10 de março de 2023)

























Aqui estão os 12 novos bilionários do esporte de 2023:

Robert “Woody” Johnson

Patrimônio líquido: US$ 3,4 bilhões (R$ 17,8 bilhões)
Equipe: New York Jets
País de origem: EUA

Depois de quatro anos como embaixador de Donald Trump no Reino Unido, em 2021 Johnson voltou para ajudar a administrar os ativos de sua família, que incluem a propriedade do New York Jets da NFL e a gigante de produtos de saúde Johnson & Johnson.

Larry Tanenbaum

Patrimônio líquido: US$ 2 bilhões (R$ 10,1 bilhões)
Equipes: Toronto Maple Leafs, Toronto Raptors, Toronto FC, Toronto Argonauts
País de origem: Canadá

Como presidente da Maple Leaf Sports & Entertainment, Tanenbaum possui uma parte de todas as principais equipes esportivas de Toronto: Maple Leafs (NHL), Raptors (NBA), Toronto FC (MLS) e Argonauts (Canadian Football League). Ele também é o proprietário e CEO de longa data da empresa de construção Kilmer Van Nostrand Co. e possui um grande portfólio imobiliário.

David Blitzer

Patrimônio líquido: US$ 1,9 bilhão (R$ 9,6 bilhões)
Equipes: Cleveland Guardians, Real Salt Lake, Philadelphia 76ers, New Jersey Devils, Crystal Palace, Pittsburgh Steelers
País de origem: EUA

O executivo da Blackstone possui participações nos Guardians, da MLB, e Real Salt Lake, da MLS, e em parceria com o cofundador da Apollo Global, Josh Harris, possui peças de times da NBA (76ers), NHL (Devils), Premier League (Crystal Palace) e NFL (Steelers).

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Mark Davis

Patrimônio líquido: US$ 1,9 bilhão (R$ 9,6 bilhões)
Equipe: Las Vegas Raiders
País de origem: EUA

O futebol americano é o único negócio que Davis já conheceu, crescendo em torno dos Raiders quando seu pai, Al, atuou como técnico, depois gerente geral e, por fim, principal proprietário da franquia da NFL. Mark assumiu após a morte de seu pai em 2011 e supervisionou a mudança da equipe em 2020 para Las Vegas.

Amy Adams Strunk

Patrimônio líquido: US$ 1,7 bilhão (R$ 8,6 bilhões)
Equipe: Tennessee Titans
País de origem: EUA

Uma de um número crescente de mulheres que se juntaram às fileiras de proprietários da NFL, Adams Strunk lutou contra o controle do Tennessee Titans em 2015, dois anos após a morte de seu pai, Bud Adams. Sua participação de 50% agora vale o dobro do que valia na época. “Nunca pensei – nunca – que comandaria o time de futebol”, disse ela à Forbes em setembro.

Irving Grousbeck

Patrimônio líquido: US$ 1,6 bilhão (R$ 8,1 bilhões)
Equipe: Boston Celtics
País de origem: EUA

Cofundador da Continental Cablevision (mais tarde MediaOne), Grousbeck ajudou a liderar um grupo de investimentos para comprar o Boston Celtics por US$ 360 milhões em 2003. Cinco anos depois, a famosa franquia conquistou seu primeiro campeonato da NBA em duas décadas. Hoje, só sua participação de 30% vale US$ 1,1 bilhão.

Hal Steinbrenner, Jennifer Steinbrenner Swindal e Jessica Steinbrenner

Patrimônio líquido: US$ 1,3 bilhão cada (R$ 6,5 bilhões)
Time: New York Yankees
País de origem: EUA

O New York Yankees, avaliado em US$ 1,6 bilhão quando George Steinbrenner morreu em 2010, agora vale US$ 7,1 bilhões. Cada um dos três filhos de Steinbrenner possui uma parte do time da MLB, que é o mais valioso da liga, além de peças da emissora YES Network e do time da MLS New York FC.

Tiger Woods

Patrimônio líquido: US$ 1,1 bilhão (R$ 5,5 bilhões)
Fonte da Riqueza: Golfe
País de origem: EUA

A lenda do golfe supostamente recusou nove dígitos para se juntar ao LIV Golf Tour, apoiado pela Arábia Saudita. Ele não precisa do dinheiro. Ao longo de sua carreira de três décadas, Woods arrecadou mais de US$ 1,7 bilhão em patrocínios, vitórias em torneios e outras receitas antes de impostos e taxas de agentes – bom o suficiente para ele se juntar a James como um dos dois únicos atletas bilionários ativos.

LeBron James

Patrimônio líquido: US$ 1 bilhão (R$ 5,05 bilhões)
Fonte de Riqueza: Basquete
País de origem: EUA

James, que quebrou o recorde de pontuação de todos os tempos da NBA em fevereiro, também continua a adicionar dígitos à sua fortuna. Ele está no topo da lista de jogadores mais bem pagos da Forbes por quase uma década, e deve ganhar cerca de US$ 124,5 milhões dentro e fora da quadra nesta temporada com seu contrato com o Lakers e acordos de endosso com empresas como Nike, AT&T e Pepsi.

James canalizou seus ganhos para imóveis, empresa de entretenimento SpringHill e participações na Blaze Pizza, empresa de fitness Tonal, uma franquia da Major League Pickleball e Fenway Sports Group, proprietário do Boston Red Sox.

Toto Wolff

Patrimônio líquido: US$ 1 bilhão (R$ 5,05 bilhões)
Equipe: Mercedes-AMG Petronas
País de origem: Áustria

Uma estrela da série Drive to Survive da Netflix, Wolff é chefe de equipe e CEO da equipe Mercedes-AMG Petronas F1. Ex-piloto de corrida, ele comprou a equipe de Fórmula 1 em 2013, muito antes de os valores da equipe dispararem, e levou a Mercedes a oito Campeonatos de Construtores consecutivos.

(Traduzido por Vitória Fernandes)

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