Mulheres maduras podem estar onde quiserem: nas universidades, no mercado de trabalho ou assumindo tarefas de cuidado. E em qualquer um desses casos, podem também usar as roupas que quiserem, é claro!
A chegada dos quarenta anos é um período onde muitas mulheres começam a se reinventar, principalmente nos looks e em sua imagem pessoal. A princípio, isso pode ser um pouco complicado, sendo necessários exercícios de autoconhecimento para entender seu estilo pessoal e como fazer essa mudança sem deixá-lo de lado.
Por isso, a consultora de moda e imagem Camile Stefano selecionou cinco dicas valiosas de estilo pensadas especialmente para quem busca recriar a imagem pessoal e enfrentar novos desafios nesta fase da vida. Confira:
1. Arrume-se com intenção
De acordo com a especialista, é preciso se questionar: “qual é o propósito das roupas e dos acessórios que compõem meu visual?”. Essa reflexão é o ponto de partida e a grande aliada para montar um estilo para cada ocasião e fase da vida.
“As peças que usamos transmitem mensagens importantes sobre nossas intenções e a experiência de vida pode ajudar na tomada de decisões seguras e assertivas sobre a imagem que realmente queremos passar para o mundo”, comenta Camile.
Nesse sentido, pense bem sobre o que você quer transmitir com seus looks. Isso já vai ajudar a evitar as escolhas incorretas na hora de comprar roupas, por exemplo.
2. Personalidade é o carro-chefe na maturidade
Estar segura internamente com a mensagem que quer passar é essencial na hora de construir sua imagem externa. “Se você decidir empreender, por exemplo, a construção da comunicação de mulher empreendedora deve aliar atitude e estilo”, exemplifica Camile.
Por essa razão, segundo a profissional, antes de sair tirando as roupas do guarda-roupa, é preciso trabalhar internamente o posicionamento que se deseja assumir e a confiança. Assim, a moda vai apenas complementar essa escolha. Legal, né?
3. Roupas caras não te farão uma pessoa bem-vestida
A construção de um estilo sólido e uma imagem que traz felicidade e autoestima não tem relação com o valor das peças escolhidas. “É melhor investir em tempo para se conhecer do que dinheiro para comprar roupas de marca”, explica Camile.
A escolha da cor, tecido e caimento ideal, acompanhada do conhecimento de cada corpo, estilo de vida e mensagem a ser transmitida são o que realmente importa. Dessa maneira, você focará no investimento em peças que são mais valiosas pelo seu potencial de uso do que pelo preço.
4. Cores são uma ferramenta de expressão
Roupas coloridas devem ser vistas como aliadas: os tons que nos valorizam têm o potencial de manifestar intenções. Portanto, conhecer essas cores e investir em peças curinga para compor o visual são uma saída segura para sair do básico.
“Cores comunicam sentimentos, emoções e sensações. Ao deixar de usá-las estamos limitando o nosso potencial”, destaca a especialista.
5. Olhe para você e se arrume para você
A maturidade também pode ser a oportunidade de se livrar das cobranças da juventude e trazer um olhar bondoso para si, longe das expectativas. Camile explica que o exercício de se arrumar para ir a lugares rotineiros, como o supermercado, é uma forma de construir, no dia a dia, a imagem que se quer transmitir para o mundo, sem precisar se cobrar de já fazer a mudança toda de uma vez só.
Para a consultora, “as mudanças que queremos implementar em nossa vida devem ocorrer aos poucos, por isso qualquer ocasião deve ser aproveitada para sentir-se bonita e trabalhar a autoestima”.