O grupo de serviços de saúde Hapvida (HAPV3) publicou no final da noite do domingo (2) o edital de sua oferta pública primária que pode levantar até US$ 1 bilhão considerando o lote adicional de ações e o preço de fechamento do papel na sexta-feira, em estratégia para reforçar sua estrutura de capital.
A empresa, uma das maiores do setor de saúde do país, afirmou no edital que a família controladora Pinheiro Koren de Lima vai subscrever um total de R$ 360 milhões da oferta.
A Hapvida vai disponibilizar um lote inicial de cerca de 330 milhões de ações ordinárias, com possibilidade de elevar esse volume em até 20%, ou cerca 65,9 milhões de papéis.
A ação da Hapvida encerrou na sexta-feira a R$ 2,62, acumulando em 2023 uma queda de cerca de 48%, pressionada pelo impacto da alta de juros após uma série de aquisições e sinistralidade elevada do grupo.
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“A companhia pretende utilizar integralmente os recursos líquidos provenientes da oferta para fortalecimento de sua estrutura de capital”, afirmou a Hapvida no edital.
Na sexta-feira, as ações da Hapvida encerraram em alta de mais de 18%. Na ocasião, a empresa anunciou a venda de dez imóveis por US$ 1,25 bilhão para a família controladora, bem como a contratação de bancos para analisar a viabilidade da oferta subsequente.
No edital, a Hapvida afirmou que a emissão das novas ações da oferta será feita com exclusão do direito de preferência dos atuais acionistas da companhia.
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