As ações dos Estados Unidos caíam nesta quarta-feira (15), com a turbulência no Credit Suisse renovando os temores de uma crise bancária, enquanto dados sugerindo fraqueza econômica mantinham vivas as expectativas de uma política monetária menos agressiva pelo Federal Reserve em março.
Ações listadas nos EUA do Credit Suisse despencavam 24,3% e atingiram uma mínima recorde, depois que o maior investidor do banco suíço disse que não poderia fornecer mais assistência financeira ao credor.
Alimentando as expectativas de uma política monetária menos agressiva pelo Fed, dados mostraram que as vendas no varejo nos EUA caíram 0,4% no mês passado, de um crescimento de 3,2% em janeiro, enquanto economistas consultados pela Reuters esperavam uma contração de 0,3%.
Um relatório separado mostrou que os preços ao produtor dos EUA caíram inesperadamente em fevereiro e que o aumento dos preços em janeiro não foi tão grande quanto se pensava inicialmente, oferecendo alguns sinais positivos no combate à inflação.
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Os dados chegam em um momento em que o colapso do SVB Financial e do Signature Bank já havia alimentado temores sobre a saúde de outros bancos, alimentando esperanças de que o Fed evitaria altas acentuadas nos juros em sua próxima reunião para garantir a estabilidade financeira.
Operadores agora veem chances iguais de uma alta de 25 pontos-base e de manutenção na reunião do Fed em março.
Às 11:14 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 1,44%, a 31.693,55 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 1,56%, a 3.858,23 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuava 1,16%, a 11.295,06 pontos.
O post Wall Street cai após Credit Suisse desencadear nova liquidação em bancos apareceu primeiro em Forbes Brasil.