Representantes da Secretaria de Agricultura de São Paulo e da companhia de insumos Corteva se reuniram nesta segunda-feira (13) para alinhar o andamento de um plano que prevê autossuficiência em milho para o Estado até 2030.
São Paulo produz, atualmente, cerca de 3,3 milhões de toneladas do cereal que é usado pela indústria na fabricação de etanol e de ração animal, por exemplo, enquanto o consumo paulista é de 8,9 milhões, conforme levantamento da consultoria Horizon Company feito a pedido da Corteva.
A expectativa é que a diferença, que hoje é suprida com a compra de grãos de outros Estados, possa ser produzida em São Paulo, por isso está em andamento o Programa Milho+ SP. Para os próximos quatro anos, a expectativa da secretaria é de um incremento de 4,5 milhões de toneladas de milho.
“O programa prevê o fomento à adoção de tecnologias em pequenas propriedades para o aumento da produção local e à produção do milho por grandes empresas do agronegócio instaladas no Estado. A iniciativa pretende impactar 100 mil agricultores, em 1 milhão de hectares”, disse o comunicado.
A secretaria disse que a reunião desta segunda-feira (13) alinhou a atual situação de uso da terra no Estado de São Paulo, com ênfase no potencial da produção de milho nos hectares paulistas remanescentes.
“Além disso, foram tratadas as principais frentes de atuação do Programa Milho+ SP no incremento à produção do grão no estado por meio da adubação correta do solo, da transferência de conhecimento ao produtor e, principalmente, no uso da tecnologia.”
Junto ao governo paulista, o programa, criado em 2022, envolve a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e as empresas Corteva, Valtra da área de máquinas agrícolas e a multinacional de fertilizantes e Yara Brasil.
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