SXSW: como a Disney usa ciência e storytelling para voltar a ser uma startup

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Josh D’Amaro: “As experiências são cada vez mais imersivas ricas em histórias e principalmente conexões”

Mais de 7 mil funcionários demitidos e a previsão de reduzir em até US$ 5,5 bi os custos. Os desafios não são poucos para a divisão de parques da Disney. Ainda que os números mostrem o contrário, em 2022, a receita da divisão foi de US$ 28, 7 bilhões, alta de 73% em relação ao mesmo período de 2021. Os números, mesmo que em crescimento, representam uma retomada após um período de pandemia e um desafio intenso de manutenção de caixa e prejuízos. Um universo de 12 parques temáticos, 50 hotéis, centenas de cruzeiros e mais de 170 mil funcionários.

Durante o SXSW, evento de inovação que ocorre em Austin, no Texas, Josh D’Amaro, Chairman da Disney Parks, ressaltou que o grande desafio do conglomerado é, neste momento, voltar às origens de uma startup que nasceu em uma garagem no ano de 1923, em referência à Disney, mas aliando cada vez mais robótica, inteligência artificial e experiência para proporcionar experiências marcantes aos fãs dos personagens ao redor do mundo. O início da palestra de Josh, “Creating Happiness: The Art & Science of Disney Parks Storytelling”, foi marcada por um discurso institucional e a apresentação de portfólio da divisão, a segunda parte, no entanto, veio carregado de tecnologia e inovação e muito entusiasmo da plateia.

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A empresa, que comemora 100 anos de existência, apresentou várias possibilidades do que pode ser feito por meio de tecnologia para tornar a experiência dos personagens cada vez mais reais. Robôs humanoides com habilidades e muita articulação, sabres de luz cada vez mais poderosos e reais e uma mistura de holografia com inteligência artificial que materializa aquilo que só se vê nas telas. Essa mescla de tecnologia, inovação e experimentação passa por um processo interno de transformação da Disney marcado por investimento em novas dinâmicas de tecnologia e desenvolvimento de produtos.

“As experiências são cada vez mais imersivas ricas em histórias e principalmente conexões. Não é sobre tecnologia ou narrativas, mas tudo isso conectado com cada momento que os fãs de nossos personagens vivem em nossos parques. Essas experiências precisam envolver vários sentidos e isso só é possível por meio de tecnologia, desenvolvimento de produtos, design e muita, mas muita inovação”, destacou. Ainda segundo o executivo, neste momento, a Disney opera em equilíbrio entre arte e ciência tendo como objetivo final de sua existência proporcionar os melhores momentos possíveis para as pessoas, pontuou.

E internamente, segundo Josh, os responsáveis por essa experiência são os “Imaginers”, time de inovação que cuida do desenvolvimento de soluções e ferramentas da companhia.

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