Os modelos do iPhone 15 Pro da Apple serão mais rápidos, mais curvos e mais caros. O aumento de preço, provavelmente, levará mais compradores aos modelos padrão do iPhone 15, mas eles poderão ficar boquiabertos com o que encontrarão.

De acordo com um novo vazamento do insider (historicamente confiável) yeux1122, a Apple romperá com as tendências do setor e novamente fará seus monitores ProMotion 120Hz, iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max exclusivos. Este seria o terceiro ano consecutivo em que a Apple limitaria os painéis de alta taxa de atualização (HRR) a seus iPhones mais caros, uma marca que é cada vez mais injustificável.

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O valor de uma tela com alta taxa de atualização é que, ao atualizar até duas vezes mais do que um painel padrão de 60 Hz, as animações se tornam mais suaves, resultando em uma experiência mais fluida. Ele também pode fazer com que a entrada de toque pareça mais responsiva, apesar de não haver alterações na taxa de amostragem de toque.

Além disso, as altas taxas de atualização rapidamente se tornaram populares, como o Samsung Galaxy M33, de US$ 299 (cerca de R$ 1550), e o Narzo 50, de US$ 199 (cerca de R$ 1.000), da RealMe, trazendo telas de 120 Hz para as linhas de produção. Então, por que a Apple continua limitando seus monitores ‘ProMotion’ de 120 Hz a iPhones de US$ 1.000 (R$ 5.200)? Tudo se resume a dois fatores: implementação e marketing.

Em termos de implementação, a Apple usa apenas painéis LTPO para ProMotion. Isso ocorre porque operar a 120 Hz esgota rapidamente a vida útil da bateria em telas padrão, que os telefones mais baratos de 120 Hz usam. Em contraste, os painéis LTPO oferecem uma taxa de atualização variável, que pode cair até 1 Hz quando a tela está estática, para reduzir o consumo de bateria.

Isso significa que todos os telefones baratos de 120 Hz têm uma duração de bateria terrível? Não. Alguns apenas acomodam baterias maiores, mas a Apple prefere sua implementação premium. A Apple também oferece sua exibição sempre ativa em iPhones com painéis LTPO, portanto, os modelos iPhone 15 e iPhone 15 Plus novamente parecem prestes a perder esse recurso básico por mais um ano.

Quanto ao marketing, é um problema da própria Apple. Atualmente, o ProMotion é usado apenas para produtos da marca Pro: Macbook Pro, iPad Pro e iPhone Pro. Portanto, qualquer coisa que não seja o rebranding da ProMotion, provavelmente, confundirá os compradores e as linhas de produtos cuidadosamente delineadas da empresa. É de se suspeitar que a Apple entenda esse problema, porque não classificou nenhuma tecnologia como “Pro-” desde o lançamento do ProMotion, em 2017.

Nada disso ajuda os compradores do iPhone 15 e iPhone 15 Plus, que querem apenas as altas taxas de atualização que estão vendo em telefones rivais a preços muito mais baratos. Agora, sabe-se que isso não mudará por, pelo menos, mais um ano, embora a introdução de um design atualizado, uma versão bloqueada do USB-C e algumas novas cores malucas sirvam de consolo.

Por outro lado, se alguém quiser pagar por tudo que os modelos do iPhone 15 Pro oferecem, terá que pagar mais — muito mais.

Atualização de hoje ( 11/03), logo após a publicação acima – o yeux1122 postou mais informações sobre os planos do iPhone da Apple, revelando que a empresa lançará o Touch ID sob a tela dentro de dois a três anos.
O Yeux1122 informa que o novo sistema combina infravermelho de ondas curtas e sistemas ópticos, e a empresa já obteve 12 patentes relacionadas. Além disso, é diferente de qualquer tecnologia de leitura de impressões digitais que já experimentamos:

“O que difere dos sensores e soluções de reconhecimento de impressão digital existentes é que é possível identificar o padrão venoso do usuário”, afirma yeux1122. “É possível medir a saturação de oxigênio no sangue e a pulsação do usuário. Também mostra [uma] taxa de reconhecimento situacional rápida, determinando se o usuário está usando luvas e se os dedos do usuário estão molhados ou secos.

Se forem confirmados pela Apple, esses seriam grandes avanços que transformariam a forma como os leitores de impressão digital são usados ​​em smartphones, indo muito além das implementações de segurança biométrica vistas apenas hoje.

Essa inovação também daria à Apple um motivo claro para retornar à tecnologia (que yeux1122 diz que seria usada em conjunto com o Face ID) e, em combinação com um Apple Watch, isso poderia ser um avanço revolucionário.

Gordon Kelly é repórter colaborador da Forbes EUA. Também já escreveu para Wired, The Next Web, TrustedReviews, The Guardian e BBC. (traduzido por V.Ondei)

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