Os contratos futuros de açúcar bruto na bolsa de valores ICE subiram para o preço mais alto em mais de seis anos nesta segunda-feira (27), devido à preocupação com a oferta global de curto prazo e notícias sobre o possível retorno dos impostos sobre combustíveis no Brasil.
O açúcar bruto de março terminou em alta de 0,81 centavos, ou 3,8%, a US$ 22,09 por libra-peso, após bater US$ 22,14 antes, a maior cotação desde novembro de 2016.
Operadores disseram que o mercado continuou a obter suporte pelo aperto de oferta de curto prazo, com o prêmio do contrato março para maio a cerca de US$ 1,65 antes de seu vencimento hoje (28).
A perspectiva de queda da produção na Índia ajudou a elevar os preços, assim como os comentários sobre a menor produção no México.
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A Índia deve produzir 33,5 milhões de toneladas de açúcar na temporada até 30 de setembro deste ano, uma queda de 2,9% em relação à previsão anterior de 34,5 milhões de toneladas, disse uma importante entidade comercial do país.
Notícias sobre o Brasil restabelecendo impostos federais sobre combustíveis, com uma alíquota maior sobre a gasolina e menor sobre o etanol, também foram favoráveis aos preços do açúcar.
Um mercado maior para o etanol no Brasil pode reduzir a produção de açúcar do país.
O açúcar branco de maio ganhou R$ 9,30, ou 1,7%, subindo para R$ 571,30 a tonelada.
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