Quem aproveitou o Carnaval para conhecer gente nova e beijar muito precisa ficar atento aos sintomas de doenças transmitidas através desse tipo de contato. A mais comum delas é a mononucleose infecciosa, também conhecida como doença do beijo, causada pelo vírus Epstein-Barr.
O nome popular está relacionado à principal forma de contágio: a saliva. Por isso, é uma doença de fácil transmissão. Atualmente, estima-se que cerca de 90% a 95% da população adulta já tenha sido infectada pelo vírus.
Além do beijo, é possível ser exposto à doença por meio de tosse e espirro de pessoas infectadas, ou também pelo compartilhamento de copos e talheres. “O contato indireto com as mãos em superfícies contaminadas pode causar a infecção ao tocar a boca e outras mucosas sem perceber”, aponta o biomédico Roberto Figueiredo, profissional conhecido como Dr. Bactéria.
Sintomas da doença do beijo
A doença do beijo costuma durar de três ou quatro semanas com manifestação dos sintomas. A infecção, no entanto, é assintomática e pode ser facilmente confundida com outras doenças respiratórias como gripes e resfriados.
“Há também a possibilidade de ser adenovírus, rhinovírus, coronavírus, ou a própria Covid-19”, alerta o especialista. Abaixo, você confere os principais sinais de atenção:
Febre altaDores no corpoAumento dos gânglios do pescoço e axilasSudoreseFadigaInflamação de gargantaInchaço das amígdalas
Como prevenir
De acordo com o biomédico, há medidas preventivas simples para evitar o contágio, como lavar bem as mãos, usar álcool em gel e não compartilhar objetos pessoais. Além disso, é importante cobrir boca e nariz ao espirrar ou tossir para não espalhar secreções no ambiente e não permanecer em lugares sem circulação de ar.
Tratamento
Como nas demais viroses, não há medicamentos específicos contra a mononucleose. Sendo assim, o tratamento se resume em combater os sintomas com antitérmicos, analgésicos, anti-inflamatórios, e bastante repouso.