A taxa de inflação da Alemanha não deu sinais de arrefecimento no início do ano, uma vez que as pressões sobre os preços de energia e alimentos permaneceram altas devido à guerra na Ucrânia.
Os preços ao consumidor alemão, harmonizados para comparação com outros países da União Europeia, subiram 9,2% em janeiro na comparação anual, mostraram dados da agência federal de estatísticas do país divulgados nesta quarta-feira.
Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram
Em comparação com dezembro, os preços aumentaram 0,5%, acrescentou o órgão, confirmando dados preliminares tanto mensais quanto anuais.
De acordo com padrões não ajustado com a UE, os preços ao consumidor na Alemanha subiram 8,7% em janeiro na comparação anual e 1,0% em base mensal. A leitura veio após taxas de inflação revisadas de 8,1% em dezembro e 8,8% em novembro.
“Após uma desaceleração no final do ano passado, a taxa de inflação permanece em um nível alto”, disse Ruth Brand, presidente da agência alemã de estatísticas.
O economista-chefe do Commerzbank, Joerg Kraemer, disse que, após a revisão metodológica da cesta de componentes da inflação, “não houve uma tendência clara de queda na inflação desde o outono (no Hemisfério Norte)”.
Para o economista, é muito cedo para dar baixar a guarda no que diz respeito à alta dos preços. “O Banco Central Europeu deve continuar a elevar suas principais taxas de juros de forma decisiva”, disse ele.
O post Inflação alemã segue alta no início do ano apareceu primeiro em Forbes Brasil.