Problemas de saúde mental todos temos. Sem exceção. A começar por mim. Já tive momentos em que me vi mais ansioso e com dificuldade para dormir. Esses são dois exemplos de questões de saúde mental que estão entre as mais frequentes e comuns, mundialmente.

Quase todo mundo aprende a viver com o seu problema de saúde mental, porque busca alternativas para minimizar os incômodos que ele lhe causa. Tem gente que busca a prática de uma atividade física, outros procuram um terapeuta, outros vão atrás da meditação… A lista de opções é grande.

Acontece que, por vezes, essas questões trazem um tremendo sofrimento para a pessoa que convive com elas ou para quem está no entorno dessa pessoa: família, colegas de trabalho, amigos etc. É nesse momento, quando a aflição é duradoura e passa a interferir na nossa capacidade de funcionar bem em nossas vidas e em nossos relacionamentos, que falamos em transtorno mental. Transtorno mental, sim, porque a Medicina hoje adota esse termo.

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Transtornos mentais impactam em diversas áreas da vida. Geralmente causam mudanças de comportamento, alterações no humor, sintomas físicos e até modificações na percepção; por exemplo, quando alguém sofre com alucinações.

Ao contrário das doenças de que a Medicina trata, transtornos mentais não são “palpáveis”, quer dizer, não existe um raio-X ou um exame que vá dizer se alguém tem isso ou aquilo. O que conseguimos avaliar é o quanto as alterações que eles causam se revertem em sofrimento, em dor na alma.

Quando alguém chega ao ponto de dizer, ainda que para ela mesma, “eu não aguento mais” ou “eu não estou legal”, “não consigo trabalhar ou não consigo me relacionar com ninguém”, é hora de buscar ajuda. Pode ser a de um amigo, de um psicólogo, até de um padre. Um clínico geral também é um excelente lugar para buscar auxílio, por ele pode ajudar a descobrir se não há razões físicas para o surgimento do transtorno mental.

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