Terremoto na Turquia: entenda como funciona a escala Richter

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Um fortíssimo terremoto de magnitude 7,8 graus atingiu o sudeste da Turquia e o noroeste da Síria na madrugada desta segunda-feira (6). A tragédia deixou mais de 2.000 mortos e milhares de feridos. 

O abalo ocorreu às 4h17 do fuso local (22h10 no horário de Brasília). O epicentro foi próximo a Gaziantep, cidade turca de aproximadamente dois milhões de habitantes perto da fronteira com a Síria. 

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), principal organização cartográfica do país, o tremor foi tão forte quanto um registrado na região em 1939 e que vitimou mais de 30 mil pessoas.

Na escala Richter, utilizada por sismólogos para avaliar o impacto do tremor, um terremoto de magnitude entre 7 e 7,9 é considerado de grandes proporções, podendo causar danos graves na superfície. São menos de 20 ocorrências do tipo ao ano. 

O que é a Escala Richter?

A escala Richter é um sistema criado pelos americanos Charles Richter e Beno Gutenberg, em 1935, para medir a magnitude dos terremotos com base nas ondas sísmicas que se propagam a partir do local de origem do tremor no subsolo. 

O sistema varia de 0 a 9 e usa logaritmos como base matemática. Isso significa que uma variação de apenas um número na magnitude de um terremoto representa um aumento de dez vezes na amplitude.

Ou seja, um terremoto com magnitude 6,0 libera 10 vezes mais energia do que um terremoto com magnitude 5,0 e 100 vezes mais energia do que um terremoto com magnitude 4,0.

Assim, terremotos com magnitude menor que 2,5 geralmente não são sentidos pelas pessoas. Já os com magnitude entre 5,0 e 5,9 são considerados moderados e podem causar danos significativos às estruturas.

Por outro lado, tremores com magnitude acima de 6,0 costumam ser fortes. Portanto, podem causar danos extensos e destruição em grande escala, como foi o caso do terremoto na Turquia e na Síria. 

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