No desfile de Alta Costura da Valentino, o clima era de discoteca. Com inspirações oitentistas, a coleção batizada de “Le Club Couture” trouxe muita cor, volume, brilho e extravagância. De fato, a inspiração da coleção foram as discotecas emblemáticas dos anos 1980, como a Studio 54 de Nova Iorque e a New Romantic Blitz Club de Londres, e a trilha sonora – com músicas tipo Blind e Grace de Hercules and the Love Affair – fazia o público querer dançar.
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Maxi laços, ombros marcados, decotes profundos, cores fortes – desde o Pink PP até verde limão – e paetês de diferentes tons e formatos recheavam a passarela, que saía para a rua e passava por baixo da Pont Alexandre, onde um grande público acompanhava o espetáculo. Vestidos com recortes redondos, babados, plumas e transparência completavam o show.
Ovacionado, Pierpaolo Piccioli conseguiu, mais uma vez, trazer o melhor do métier da Alta Costura ao mesmo tempo que desperta desejo em públicos mais ou menos entendidos de moda. Segundo ele, a Alta Costura gera pluralidade e individualidade, conceitos que podem parecer antagônicos mas que fazem todo sentido na grande festa de beleza e extravagância da Valentino.
Após o show, os convidados foram comemorar o Maxim’s, clube parisiense que completa 130 anos este ano. Realmente uma festa do começo ao fim.
Com Sofia Mendes
Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.
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