BR Properties reduz capital social em R$ 2,5 bilhões; veja os destaques do Radar

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No Forbes Radar de hoje (25), a BR Properties informou que reduziu seu capital social em R$ 2,5 bilhões e aprovou o grupamento de suas ações na proporção de 40:1.

A Petrobras decidiu cancelar o processo competitivo para a venda integral da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III).

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BR Properties (BRPR3)

A BR Properties informou ao mercado que aprovou a redução de capital da companhia no montante total de R$ 2,5 bilhões. De acordo com o documento, a redução será feita mediante a restituição de 1,2 bilhão em dinheiro aos acionistas e o restante será entregue como cotas do BRPR Corporate Offices Fundo de Investimento Imobiliário. Uma vez que a redução de capital for efetivada, o capital social da companhia passará de R$ 3,2 bilhões para R$ 733,3 milhões.

Além disso, a companhia informou que aprovou o grupamento de suas ações, na proporção de 40:1.

Petrobras (PETR3/PETR4)

A Petrobras decidiu cancelar o processo competitivo para a venda integral da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, que estava em fase vinculante.

A petroleira pontuou que avaliará seus próximos passos relacionados à venda do ativo, em alinhamento ao atual Plano Estratégico 2023-2027 vigente, e reforçou “o seu compromisso com a ampla transparência de seus projetos de desinvestimento e de gestão de seu portfólio”.

A construção da UFN-III teve início em setembro de 2011, mas foi interrompida em dezembro de 2014, com avanço físico de cerca de 81%. Após concluída, a unidade terá capacidade projetada de produção de ureia e amônia de 3.600 toneladas por dia e 2.200 toneladas por dia, respectivamente.

Americanas (AMER3)

A Americanas conseguiu reverter na Justiça o bloqueio de R$ 1,2 bilhão que o BTG Pactual (BPAC11) havia feito sobre recursos da varejistas que estavam em custódia do banco. De acordo com o desembargador Flávio Horta Fernandes, com a aceitação do pedido de recuperação judicial da Americanas, não faz mais sentido que o BTG retenha os recursos.

Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4)

Itaú Unibanco e Bradesco rejeitaram alegações de que os bancos têm responsabilidade na situação da Americanas (AMER3), que pediu recuperação judicial na semana passada após revelar um rombo contábil de R$ 20 bilhões.

É leviana a tentativa de atribuir aos bancos qualquer responsabilidade sobre as práticas contábeis irregulares da empresa”, afirmou o Itaú em comunicado.

O Bradesco disse em comunicado separado não compactuar “com alegações que buscam criar narrativas para atribuir aos bancos qualquer responsabilidade sobre as práticas contábeis irregulares da empresa”.

As declarações de dois dos maiores bancos do país acontecem dois dias após os acionistas de referência da Americanas, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, terem negado em nota que soubessem de qualquer manobra contábil na Americanas.

Para o Bradesco, há uma tentativa de “desviar a atenção do problema central, que é a falta de consistência dos números das demonstrações financeiras e as responsabilidades dos seus dirigentes sobre tal fato”.

O Itaú acrescentou que as cartas de circularização citadas pelos maiores acionistas da Americanas apenas apoiam a auditoria na verificação das informações fornecidas pela empresa e foram respondidas segundo práticas de mercado. “E os saldos das operações também sempre foram reportados no sistema central de risco do Banco Central.”

Eucatex (EUCA4)

A Eucatex informou ao mercado que assinou um termo de autocomposição junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), ao município de São Paulo e ao Banco BTG Pactual (BPAC11).

De acordo com o documento, a companhia pagará US$ 7,2 milhões ao município de São Paulo para encerrar processos de desvios financeiros envolvendo a família de Paulo Maluf.

No processo, o BTG se torna sócio da companhia e se compromete a adquirir ações detidas por dois minoritários, que até então estavam bloqueadas. O banco comprou a fatia detida por veículos estrangeiros que estavam em liquidação e passou a deter cerca de 33% da companhia via ações preferenciais.

Cogna (COGN4)

A Cogna informou que o Itaú passará a ser a instituição financeira depositária das ações da companhia, em substituição aos serviços do Bradesco.

(Com Reuters)

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