Quer começar a investir? Veja 5 aplicações para iniciantes

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Investir é, talvez, a melhor forma de construir um patrimônio financeiro, e, assim, garantir um futuro mais tranquilo para você e a sua família. Mas não basta apenas ter vontade de aplicar dinheiro. É preciso também conhecer os principais ativos do mercado e saber montar uma carteira de investimentos lucrativa.

Neste ponto, uma das dicas mais valiosas para quem quer começar a investir é trabalhar com a diversificação do portfólio. Ou seja, distribuir seu dinheiro em investimentos de diferentes tipos, setores e perfis de risco. Isso é importante para minimizar possíveis perdas e prejuízos, proteger o patrimônio e ajudar a garantir rentabilidade a longo prazo. 

“Após esse entendimento, é hora de conhecer os principais ativos e escolher onde investir”, explica o economista, Diego Hernandez, que é fundador da Ativo Investimentos. Por isso, com a ajuda do profissional, separamos 5 aplicações para começar a investir e fazer o seu dinheiro render mais em 2023. Veja abaixo:

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é uma plataforma da Secretaria do Tesouro Nacional com o objetivo de democratizar a compra e venda dos títulos públicos federais para pessoas físicas e de maneira totalmente on-line.

Na prática, o passo a passo inclui a emissão dos títulos públicos pelo governo, que são adicionados à sua plataforma. Em seguida, o investidor cria sua conta e transfere o capital inicial para escolher qual ativo deseja investir. Por fim, é definido o valor (mínimo de R$ 30,00) e se realiza o investimento.

Fundos Imobiliários

Outra opção, segundo o economista, são os Fundos Imobiliários (FIIs). “Eles são uma classe de ativos de renda variável que reúne cotistas (investidores) para aplicar em ativos do mercado imobiliário, como shoppings, hotéis, prédios comerciais, galpões e muito mais”, detalha ele. Ou seja, um fundo é criado por uma gestora e dividido em diferentes cotas que serão vendidas para pessoa física ou empresa. 

Esse fundo serve para comprar ou construir empreendimentos com os recursos obtidos pela venda das cotas, e a gestora administra para entregar o melhor retorno comercial a partir do que foi estabelecido em contrato. O lucro gerado com a exploração comercial ou venda é distribuído entre os cotistas, de acordo com a proporção de cada um.

Renda Fixa

Já a renda fixa é a única modalidade que garante segurança, previsibilidade, baixa volatilidade e benefícios tributários em alguns títulos. Além disso, ela oferece ainda uma diversidade de opções, sendo as principais: poupança, fundos de renda fixa, títulos públicos, Certificado de Depósito Interbancário (CDI), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificado de Recebíveis Imobiliários/do Agronegócio (CRI e CRA) e debêntures. 

Crédito privado

O crédito privado é uma modalidade que representa títulos emitidos por organizações privadas e funciona como se fosse um empréstimo, parecido com as aplicações de renda fixa. O investidor que compra esses títulos empresta o dinheiro para as empresas e obtém o retorno, prefixado ou pós-fixado, a partir de juros estabelecidos no momento da compra dos títulos. “Vale destacar que, no caso do prefixado, a rentabilidade segue uma taxa fixa, enquanto no pós-fixado esse retorno é atrelado a um indicador”, lembra Hernandez. 

Dividendos

Outra opção para começar a investir são os dividendos – também chamados de proventos. Eles são parte do lucro de uma empresa distribuídos entre os acionistas. Esse processo depende do desempenho de uma organização, que engloba fatores como geração de caixa, ganhos e estratégia da empresa no mercado.

“Um ponto interessante é que os dividendos são fonte de renda para o investidor, mesmo que as ações desvalorizem e não pagam Imposto de Renda. Com isso, estruturar uma carteira com estratégia de dividendos permite que o investidor tenha um fluxo de renda. Inclusive, ações que pagam bons dividendos são as favoritas entre os mais conservadores”, conclui. 

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