Quarenta e cinco dias. Essa é a duração da viagem entre a Terra e Marte almejada pela Nasa. O objetivo tem relação com o desenvolvimento de um foguete nuclear que entrará na Fase I ainda em 2023. O projeto foi apresentado por Ryan Gosse, professor líder da área de hipersônicos na Universidade da Flórida e membro da equipe Florida Applied Research in Engineering (FLARE).
De acordo com Gosse, inicialmente serão necessários US$ 12,5 mil para amadurecer a tecnologia e os métodos envolvidos no desenvolvimento do foguete, o que inclui sistemas de energia, instrumentos, sensores e processos sofisticados para fabricação. O foguete se baseia em propulsão nuclear e dependem de tecnologias que ainda estão em teste.
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No passado, outros esforços já tentaram desenvolver um sistema de propulsão. Um deles é o Projeto Rover, uma parceria entra a Força Aérea americana e a Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos, datado de 1955. Quatro anos depois, em 1959, a Nasa assumiu o programa que resultou na criação do Nuclear Engine for Rocket Vehicle Application (NERVA).
A viagem de 45 dias até Marte reduziria o tempo total da missão ao planeta para meses no lugar de anos e diminuiria os riscos envolvidos nas missões. Em média, a viagem para Marte, com a tecnologia disponível atualmente, levaria nove meses.
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