Christian Dior homenageou a artista e ativista afro-americana Joséphine Baker, ícone do glamour radicada em Paris a partir da década de 1920, em seu desfile na Semana de Moda de Alta Costura de Paris. Peças sensíveis e atemporais faziam ode a facetas que fugiam do clichê de Baker, que, além de performer, teve papel importante nas lutas sociais da primeira metade do século 20.
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A silhueta reta dos “anos loucos”, franjas, camisolas de cetim e de veludo, colares de pérolas e transparências estratégicas brilharam na passarela. Destaque também para a alfaiataria e as interpretações modernas dos anos 1950, década também marcada pelo pioneirismo de Baker.
Além dos looks impecáveis, o Museu Rodin, onde tradicionalmente acontece o desfile de Alta Costura da Dior, recebeu a cenografia da artista Mickalene Thomas, que homenageou, através de retratos bordados, mulheres negras de diferentes áreas e épocas.
Com Sofia Mendes
Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.
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